segunda-feira, 31 de março de 2014

Centrais Sindicais vão parar São Luís dia 03 de Abril na 8ª Marcha Estadual da Classe Trabalhadora

Henrique, Guterres, Joel, Nivaldo, Adriana, Frazão e Wender
No Próximo dia 3 de Abril, em São Luís, na Praça Deodoro, a partir das 09:00, as Centrais Sindicais CTB, CUT, CGTB, UGT, Força Sindical, NCST, CSB, FETAEMA, MST e o movimento social maranhense entrarão em campo novamente para protestar.

Trata-se da 8ª Marcha Estadual da Classe Trabalhadora cujo tema é ‘Paz, Segurança e Garantia dos Direitos dos Trabalhadores’.

No Maranhão os trabalhadores exigem paz, segurança, saúde, transporte público de qualidade entre outros pontos.

A mobilização marca a retomada da luta da “Agenda da Classe Trabalhadora”, que reúne as propostas para desenvolver o País e o Maranhão com soberania, democracia e valorização do trabalho, sobretudo considerando a participação dos trabalhadores nas eleições gerais no estado e no País.
Centrais ocupam às ruas de São Luís

“Aqui no Maranhão o governo Roseana Sarney deixou que a violência se instalasse não apenas nos presídios, mas também nas cidades e no campo.”, destacam os sindicalistas.

De acordo com os organizadores da Marcha a ideia é pressionar e cobrar dos governos o andamento da pauta nacional da classe trabalhadora, e destacar reivindicações estaduais que incluem bandeiras como a redução da jornada de trabalho, o fim do fator previdenciário, o fim do projeto que amplia a terceirização, a correção da tabela do IR, reajuste digno para os aposentados, entre outras.

Centrais Sindicais unidas para por o time em campo
Todas essas reivindicações são fundamentais para os trabalhadores do Maranhão e para o País e já foram entregues ao presidente da Câmara e ao Governo Federal restando agora dar seguimento em busca da implantação delas na vida dos brasileiros.

“Até o momento as Centrais não receberam o retorno marcando o ato como um ato para pressionar o governo Federal a dar encaminhamento quanto à pauta apresentada pelas Centrais.”, diz Júlio Guterres, Presidente da CTB no Maranhão e um dos coordenadores da atividade.

domingo, 30 de março de 2014

"A Copa não é do governo. A Copa é do Brasil.", diz Aldo Rebelo em entrevista sensacional ao portal CUT

 Aldo Rebelo entre os presidentes da CUT Nacional, Vagner Freitas,
e da seccional estadual de São Paulo/SP, Adi dos Santos Lima.
Em entrevista exclusiva à CUT, ministro do Esporte destaca os 3,6 milhões empregos gerados pelo evento, garante 90% das obras de mobilidade e diz que minoria não "perdoa Lula por ter trazido a Copa"

Escrito por: Vanilda Oliveira - CUT NACIONAL

Abaixo, a entrevista que o ministro concedeu ao Portal da CUT Nacional, na segunda-feira (10), realizada, a pedido da reportagem, na sede da Central, onde foi recebido pelos presidentes da CUT Nacional, Vagner Freitas, e estadual São Paulo, Adi dos Santos Lima.

CUT Nacional – O sr. tem dito que um dos mais importantes legados da Copa do Mundo para o Brasil é a geração de 3,6 milhões de empregos, número apontado por uma consultoria de mercado (veja mais no link 1 no final da reportagem) no documento “Brasil Sustentável – Impactos Socioeconômicos da Copa do Mundo. Este número é oficial, é o que vale? O governo federal tem este mesmo número?

Ministro do Esporte, Aldo Rebelo – Esse dado integra documento elaborado em conjunto pela consultoria norte-americana Ernst & Young e a Fundação Getúlio Vargas do Rio de Janeiro. É um estudo de mercado e não foi encomendado pelo governo federal nem realizado a nosso pedido. Foi feito para criar referências ao mercado. Além desse número, há também referência ao crescimento do PIB, na qual eles calculam que o evento vai gerar um acréscimo ao PIB brasileiro de 0,4% ao ano até 2019. Há outros números relacionados com arrecadação tributária, investimentos públicos e privados e aponta que para cada um real de investimento público há a contrapartida de quase quatro reais de investimentos privados. O governo não fez um cálculo próprio sobre o número de empregos gerados, apenas trabalha com dados possíveis de serem recolhidos, como o da Apex, que na Copa das Confederações, em 2013, apontou mais de 900 empresas estrangeiras visitando o País durante o torneio.

"Posso afirmar que não há no Brasil nenhuma
atividade cujos empregos gerados estejam
sendo tão fiscalizados do ponto de vista
da correção como os da Copa do Mundo"


CUT Nacional – O sr. não é ministro do Trabalho, mas poderia falar se esses 3,6 milhões de novos postos gerados pelas obras e serviços da Copa do Mundo obedecem ao que é preconizado pela OIT (Organização Internacional do Trabalho) como trabalho decente? Existe a preocupação com o que acontece com o trabalhador nas obras da Copa?

Aldo Rebelo – Existe, sim, a preocupação do governo. Quando a Copa do Mundo veio para o Brasil (decisão foi anunciada em 30 de novembro de 2007), o presidente Lula pediu ao ministro-chefe da CGU Controladoria-Geral da União (Jorge Hage)que o dinheiro aplicado na Copa fosse o mais fiscalizado do País. O Tribunal de Contas da União destinou um ministro para cuidar exclusivamente da Copa do Mundo no Brasil e outro está a cargo exclusivo da Olimpíada. Nenhuma outra atividade no Brasil tem um ministro destacado com exclusividade para acompanhar e controlar um evento. Os empregos gerados pela Copa são os mais fiscalizados pelo TST (Tribunal Superior do Trabalho). Não conheço nenhuma atividade que tenha provocado a visita pessoal do presidente do TST, à época o ministro Oreste Dalazen, a todos os canteiros de obras de todos os estádios construídos para a Copa. Há um Grupo de Trabalho na OIT (Organização Internacional do Trabalho), da nossa companheira Laís Abramo (coordenadora do escritório do órgão no Brasil), que também acompanha as atividades da Copa. O que eu posso te afirmar é que não há no País nenhum evento cujos empregos gerados foram e estejam sendo tão fiscalizados do ponto de vista da correção, não só por parte do Poder Executivo, mas pelo Judiciário, Ministério Público, Ministério Público do Trabalho. As obras do Maracanã, por exemplo, têm o acompanhamento e controle de 12 órgãos, entre eles os Ministérios Públicos Federal e Estadual. Defensoria Pública, Tribunal de Contas, Delegacia do Trabalho e outros. Pela repercussão internacional desses eventos naturalmente a imprensa, o movimento sindical, a Federação Nacional dos Engenheiros e Arquitetos, todos acompanham. Nós achamos que isso é bom porque a Copa tem de ser um evento não só exemplar do ponto de vista do Esporte, mas da própria transparência das atividades nas obras em todo o País.

CUT Nacional – Ministro, todos esses números podem ser acessados nos portais do governo federal, do Ministério do Esporte, no site oficial da Copa 2014 (veja link 2, abaixo), portal da Transparência. Qualquer pessoa que fizer uma busca no Google encontrará esses e outros dados e também a matriz de responsabilidades da Copa. Quem quiser vai saber que que o dinheiro investido no evento não vem somente dos cofres públicos, mas de várias matrizes como Confederação Brasileira de Futebol, construtoras, iniciativa privada, bancos. Mas o que tem prevalecido é um senso comum e informações divulgadas pela chamada ‘grande mídia’' que destacam notícias sobre protestos, corrupção, desvios, desmandos e tudo isso é quase sempre colocado nas costas do governo federal. Tem como mudar essa percepção? Por que há esse clima pesado e com tanta desinformação em torno de um evento desejado por quase todos os países?

Ministro Aldo Rebelo - Há um principio que foi tornado lei em comunicação citado pelo “Príncipe da Comunicação”, o nazista Joseph Goebbels, de que “uma mentira contada mil vezes torna-se uma verdade”. Alguns órgãos da mídia, infelizmente, acham que isso pode valer para a Copa no Brasil. Acho que não porque não há mil mentiras que repetidas dez mil vezes passem a valer por uma verdade. A Copa é um evento disputado por todo o Mundo. Todos os países desejam sediar um evento como este, como a Olimpíada. Vou citar um caso, o do Japão, que venceu a disputa para sediar a Olimpíada de 2020. O jornal ‘Folha de S.Paulo’fez um editorial publicado em 10 de setembro de 2013, leia integra no link 3, abaixo) que, em resumo, dizia que o significado da Olimpíada para o Japão e que cumpria dois grandes objetivos: o primeiro, a retomada do crescimento de uma economia que há décadas está estagnada e o segundo, que o Japão irá retomar um protagonismo geopolítico na Ásia que vem recebendo sombra muito grande da China. Ou seja, no jornal Folha de S.Paulo, para o Japão uma Olimpíada é fator de desenvolvimento econômico e de projeção de poder geopolítico, mas para nós, Brasil, segundo o mesmo jornal, a Copa, a Olimpíada, representam só um desperdício de dinheiro público, uma fonte de escândalo. Como é que nós podemos aceitar uma coisa dessas?

CUT Nacional – Mas é que isso foi e tem sido disseminado, que está na mídia, na cabeça de boa parte da sociedade.

Aldo Rebelo - A Copa se mantém porque é um evento que, por si só, tem muita força, muito prestigio, que carrega a fantasia do povo. Todo mundo sonha em ver no seu País as principais seleções do mundo. Quem não quer ver aqui no País as seleções do Brasil, Espanha, Itália, Alemanha, Rússia, Argentina, Uruguai, Inglaterra e tantas outras? É um evento que tem muita força.

CUT Nacional– Então o pior inimigo da Copa do Mundo no Brasil, neste momento, é a desinformação crítica divulgada por parte dos chamados ‘grandes meios de comunicação’?

Aldo Rebelo – As pessoas estão buscando outras fontes de informação. O próprio UOL (que é do grupo Folha) teve de publicar as razões para ser a favor da Copa (reportagem ‘Sete argumentos econômicos para defender a Copa do Mundo no Brasil’, íntegra no link4). É porque essas razões, esses argumentos existem e, naturalmente, se não houver um mínimo de contrapartida à desinformação os próprios veículos de comunicação acabarão perdendo credibilidade. Eles vão ser obrigados a fazer um contraponto à campanha negativa que fizeram antes.

CUT Nacional –Então, o sr. acredita que a mídia e o ‘time do contra’ estão começando a voltar atrás na avalanche de críticas que vêm fazendo a tudo que se relaciona à Copa no Brasil?

Aldo Rebelo -A copa do Mundo mais do que a Olimpíada é um evento privado. O governo federal está investindo é em obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), obras de mobilidade urbana já previstas antes da Copa. Nenhuma delas vai ser levada por nenhuma seleção de futebol; nenhum viaduto, nem universidades, nem aeroportos serão levados do Brasil após o evento. A única coisa que poderiam levar é a Taça de campeão e isso não vai acontecer porque essa vai ficar aqui. Não tem dinheiro do Orçamento da União nas obras da Copa. Mas dirão que tem renúncia fiscal. E tem sim, em matéria-prima para construir os estádios. Mas renúncia fiscal é uma política que se pratica em função do interesse público. O Estado brasileiro, o Poder Público faz renúncia fiscal do papel jornal, por exemplo, para obter como benefício mais acesso da população à leitura de um jornal que custe menos. Quando o governo faz renúncia fiscal no setor automobilístico é em troca de empregos, de maior competitividade da indústria. Com os estádios, a renúncia serviu para modernizar a infraestrutura esportiva do nosso País, que é uma necessidade. Não estão sendo construídos estádios só para a Copa.

"Vamos entregar mais de 90% das obras de
mobilidade urbana. São obras para o trabalhador.
A Copa do Mundo foi apenas uma referência para
o governo federal antecipar o início dessas obras"


CUT Nacional –Ministro, este é outro senso comum e fonte de desinformação disseminada sobre a Copa no Brasil: de que estádios como o de Manaus, Cuiabá, Natal vão se tornar elefantes brancos, sem uso, após o campeonato. Como lidar com essa informação negativa, que parece ainda mais forte e disseminada no Sul e Sudeste do País? O que o sr. diz ao trabalhador para mostrar que o dinheiro do imposto que ele paga não foi gasto na construção de estádios e que essas obras não ficarão às moscas após a Copa?

Aldo Rebelo – Primeiro que esses estádios não são apenas campos de futebol. São arenas multiuso, que se destinam a jogos, feiras, congressos, eventos em geral. Veja o caso de Wembley (em Londres), maior estádio da Inglaterra que recebe oito jogos por ano. Estive lá e perguntei como sustentam o estádio, já que não há jogos e me responderam que sobrevive de casamentos, de museus, bares, encontros, feiras, congressos. Aqui no Brasil a lei proibiu a venda de cerveja dentro dos estádios. Em Wembley, o gramado é um detalhe, pois o que mais tem lá são bares (risos). Na Arena de Natal, que é um desses bons exemplos, o espaço interno destinado a lojas é hoje negociado pelo melhor preço da cidade, porque todo mundo quer ter lá uma academia, uma agência bancária, uma farmácia. O local é bonito, centralizado, confortável, seguro, tem estacionamento. Essas arenas multiusos estão destinadas a acolher nas cidades eventos esportivos e não esportivos que se multiplicam no País e não têm mais alternativa. Em São Paulo, por exemplo, não pudemos fazer o centro de mídia da Copa porque o espaço do Anhembi estava ocupado até 2019. O Palmeiras está inaugurando o seu estádio e a busca por espaço para eventos já é grande. Isso não acontece só em São Paulo. Fizemos pesquisa com jornalistas estrangeiros e o terceiro destino turístico mais visado, mais cobiçado na Copa, depois de Rio e São Paulo, é Manaus.

CUT Nacional – O sr. acredita que a Copa do Mundo vai conseguir trazer a democratização do conceito de esporte e de atividade física como essenciais à saúde, essenciais à qualidade de vida da classe trabalhadora? Copa e Olimpíada contribuirão para tornar o Brasil uma potência esportiva, como já ocorreu com outros Países que sediaram esse tipo de evento?

Aldo Rebelo – Fui procurado pela Sociedade Brasileira de Cardiologia, em 2012, para uma cooperação com o Ministério do Esporte na difusão das práticas de atividade físicas e esportivas como formas de saúde. Na ocasião, disse a eles que deviam procurar o Ministério da Saúde e me responderam que Ministério da Saúde lembra doença e o do Esporte é que lembra saúde. Fizemos o acordo e a Sociedade Brasileira de Cardiologia vai produzir informações para serem difundidas por secretarias, ministérios como forma de estimular a prática esportiva voltada à saúde.

CUT Nacional - E o que mais o governo, o seu ministério está fazendo nesta área?

Aldo Rebelo - O governo federal está construindo cinco mil quadras esportivas e cobrindo cinco mil quadras em escolas públicas. Já selecionamos 260 centros de iniciação ao esporte, que são equipamentos para prática de até três modalidades – de alto nível, de esporte de lazer, e educacional. Achamos que o esporte é um elemento importante da democratização da vida do País.

CUT Nacional – Mas ministro, para o trabalhador poder chegar a um espaço, a um centro esportivo ele precisa ficar menos tempo no trânsito quando vai ou sai do local de trabalho. Entra aí a questão da mobilidade urbana. O sr. declarou que as obras em andamento para a Copa já faziam parte de um projeto que nada tem a ver com esse evento. Como estão, de verdade, as obras de mobilidade, uma preocupação e item da pauta de reivindicações da CUT à classe trabalhadora?

Aldo Rebelo – No Ministério do Esporte, a primeira obra de mobilidade que inaugurei foi em dezembro de 2011, em Belo Horizonte (MG). De lá para cá, essas obras não pararam de ser executadas. A cidade de Cuiabá (MT) será outra quando terminar a Copa do Mundo.

CUT Nacional – Em uma escala de zero a dez, o sr. diria que essas obras de mobilidade urbana estão em que nível?

Aldo Rebelo - Das obras que constam da matriz de responsabilidade (link 6), nós vamos entregar mais de 90%. E obras inclusive que nenhuma seleção e, provavelmente, nenhum turista da Copa vai utilizar, como a ligação da Jacu-Pêssego-Radial Leste. São obras para o trabalhador. A Copa do Mundo foi apenas uma referência para o governo federal antecipar essas obras de mobilidade urbana.

CUT Nacional – Como essas obras mudarão a cara dessas grandes cidades? Ainda vai faltará muito para a mobilidade urbana melhorar no Brasil?

Aldo Rebelo – No caso de Cuiabá, por exemplo, o prefeito (Mauro Mendes)disse que a Copa antecipou pelo menos em 30 anos a construção do VLT - Veículo Leve sobre Trilhos. Tem o metrô de Fortaleza. Essa ligação da Jacu-Pêssego; a FATEC em Itaquera, que recebeu investimentos dos governos federal, estadual e municipal. Itaquera, que é o bairro com menor IDH de São Paulo, mudou. E isso ocorreu em todo o Brasil. O impacto da Copa do Mundo vai além do emprego que será gerado, da afirmação do País como destino de investimentos do mundo todo.

"No editorial da Folha de S.Paulo, uma Olimpíada no
Japão é fator de desenvolvimento e poder geopolítico.
No Brasil, segundo esse mesmo jornal, é desperdício
de dinheiro público e fonte de escândalo"


CUT Nacional –Sobre manifestações, ministro, o sr. teme que ocorram protestos contra a realização da Copa ainda antes e durante o evento ou brasileiro vai ceder à paixão pelo futebol?

Aldo Rebelo - Contra a Copa, não acredito. Manifestações para melhorar o transporte coletivo, a educação, a saúde, a segurança pública são protegidas pela Constituição Federal.

CUT Nacional – Mas eventuais manifestações e protestos, se ocorrerem, não poderão ser instrumentalizados politicamente por críticos ao governo federal e à realização da Copa no Brasil?

Aldo Rebelo – Não creio que (opositores) terão coragem nem que eles queiram correr o risco de deixar todo o êxito da Copa nas mãos do governo federal. Claro que há os desesperados, mas acho que se ocorrerem manifestações vai ser coisa isolada. Na última, em São Paulo, a polícia teve de proteger manifestantes. Em Manaus, tentaram convocar e não obtiveram êxito. Não acredito em manifestação contra a Copa, acho que isso não tem muita possibilidade de prosperar. Em defesa de reivindicações sociais, elas podem ocorrer antes, durante e depois da Copa, mas serão manifestações de outra natureza.
CUT Nacional - O sr. disse que política não tem a ver com futebol, com a Copa e vice versa. O atraso nas obras da Arena da Baixada, em Curitiba, por exemplo, chegou a ser atribuído, equivocadamente, ao governo federal - a obra é privada e sob responsabilidade do clube Atlético-PR. Foi atraso mesmo ou uma questão política, uma espécie de boicote de governos estadual e municipal que são de oposição ao Federal?
Aldo Rebelo – A questão da Arena da Baixada não foi política. Houve um problema na gestão da obra. O governo federal procurou ajudar como mediador, construindo um caminho que ajudasse na retomada das obras da arena. A Copa não é um empreendimento do governo federal, a Copa é do País. Aqui em São Paulo, ela é dos três governos (federal, estadual e municipal), é do construtor. No caso da Arena de Itaquera, que é privada, é do Corinthians.

"Há uma minoria que não perdoou o fato de a Copa
ter sido trazido para o Brasil pelo Lula. Isso é parte da
agenda anti-Lula, que continua. Esse homem não
vai ser perdoado nunca. Ele trouxe a Copa, a Olimpíada"


CUT Nacional - O sr. acredita que a maioria do povo brasileiro tem essa visão, esse tipo de informação, de discernimento?

Aldo Rebelo – Tem sim. Há uma minoria que age por razões políticas e ideológicas. Uma minoria, e vamos dizer a verdade, que não perdoou o fato de a Copa do Mundo ter sido trazida para o Brasil pelo Lula. Isso é parte da agenda anti-Lula, que continua. Esse homem não vai ser perdoado nunca. Ele trouxe a Copa, trouxe a Olimpíada, os dois maiores eventos do Planeta. A China planeja levar uma Copa para lá daqui a 40 anos. A França, e até fui convidado para um debate lá - se organiza e faz um esforço de Estado para sediar a Olimpíada de 2024. E o Brasil traz uma em seguida da outra. Tem gente que não perdoa. Por isso, a gente precisa ter paciência, persistência e fazer o que é certo para preparar e organizar esses dois eventos da melhor forma possível. O Brasil vai fazer uma Copa à altura das melhores expectativas. Eu costumo dizer o seguinte: temos muito orgulho da Copa e da Olimpíada. E vamos caprichar para fazer a melhor Copa do Mundo, mas o Brasil já fez coisas mais importantes que esses dois eventos.

CUT Nacional – Vai ser a Copa das Copas, como disse a presidenta Dilma Rousseff em discurso recente?

Aldo Rebelo - Nós somos o único país que participou de todas as edições da Copa do Mundo. Somos o único país a ganhar cinco títulos em 19 edições. Temos o maior astro das copas, que é o jogador que ganhou três, o Pelé; temos o maior artilheiro de todas as copas, o Ronaldo; somos um país onde o futebol, além de esporte, é uma plataforma de identidade nacional, a primeira grande plataforma de inclusão social de um país desigual. A primeira celebridade negra e pobre do Brasil foi dada pelo futebol, quando os pobres e negros não tinham acesso a nada. Por que o futebol é tão forte no Brasil, sendo uma instituição que se formou à margem do Estado e do mercado? Quando olhamos para uma sociedade como a nossa tudo que existe ou tem a força do Estado ou a força do Mercado. Quando o Estado chegou ao futebol, com Getúlio Vargas, em 1940, o futebol já era uma instituição consolidada. O mercado é uma presença ainda mais recente. O futebol para nós é essa instituição querida pelo povo, por essa razão é que a campanha contra a Copa é fadada ao fracasso, porque o futebol é muito forte, mesmo com suas contradições, com suas deformidades. Você vai a uma aldeia indígena e não encontra nada que lembre uma sociedade urbana, mas vê índios com camisas do Palmeiras, do Corinthians, do Vasco, do São Paulo, do Cruzeiro, de todos os times de futebol do Brasil. A Espanha tem clubes regionais: Catalunha, País Basco, Bilbao - e não há como imaginar alguém da Catalunha, do Barcelona, torcendo pelo Real Madri. Aqui no Brasil é diferente, e isso é que dá ao mundo inteiro a ideia de que nós podemos fazer a Copa das Copas. Vamos fazer, como disse a presidenta Dilma, a Copa das Copas.

CUT Nacional – No Brasil, a TV é monopolizada e controlada por poucas empresas familiares que decidem, por força dos patrocinadores, qual é o horário em que o torcedor vai assistir o seu time jogar, se antes ou depois da novela das nove (a CUT luta pela democratização dos meios de comunicação). Tem o preço alto dos ingressos, a dificuldade de acesso aos estádios. Tudo isso não tira um pouco o brilho do que o sr. acabou de falar sobre a instituição futebol?

Aldo Rebelo – Essa é uma relação que hoje o futebol tem com o mercado. O futebol tornou-se uma fonte importante para detentores dos meios de transmissão, patrocinadores. Mas não podemos ter uma visão unilateral das coisas. A presença desses patrocinadores ajudou a melhorar o salário dos jogadores, a renda dos clubes, mas, ao mesmo tempo, também traz um risco inerente da mercantilização de qualquer relação social. A relação do torcedor com seu clube é uma relação de paixão, de afeto, não é de consumidor, de alguém que vai receber algo em troca. Quando o patrocínio entra, isso cria na cabeça do torcedor uma ambiguidade, porque para o patrocinador o futebol e o clube são um produto, mas para o torcedor é algo afetivo.

CUT Nacional – Então, ministro, o que pode ser feito por um esporte nacional tão adorado pela população e que promete trazer esse legado para o Brasil por meio da Copa?

Aldo Rebelo - Nós temos debatido desde o calendário, complicado porque há excessos e, ao mesmo tempo, tem a maior parte com ausência de calendário, jogadores que ficam três meses sem jogar ou jogam uma série e acabam desempregado. Esses são dilemas que precisamos enfrentar.

CUT Nacional – Ministro (que na sequência se reuniria com o Bom Senso Futebol Clube),qual é a previsão do pódio da Copa do Mundo no Brasil? E o seu Palmeiras?

Aldo Rebelo – Brasil (1º), Alemanha (2º), depois pode vir Itália, Argentina. O Palmeiras. O mínimo que nós queremos este ano...ah! não pode ser Libertadores, né?

Fonte: http://www.cut.org.br/destaques/24202/a-copa-nao-e-do-governo-a-copa-e-do-brasil-e-dos-trabalhadores

quinta-feira, 27 de março de 2014

Federação Única dos Petroleiros acusa PSDB, DEM e grandes empresas de comunicação de retomar tática eleitoral que visa privatização da Petrobras

Trabalhadores petroleiros entram na briga em defesa da PETROBRAS
Posicionamento da Direção Colegiada da FUP sobre tentativa da oposição de instalar uma CPI para fazer disputa eleitoral através da Petrobrás:



Mais uma vez, a Petrobrás volta a ser palanque de disputas políticas em ano eleitoral. Foi assim no governo Lula, foi assim em 2010 e não seria diferente esse ano, quando as pesquisas eleitorais refletem o apoio popular ao governo Dilma. Tensionada, a oposição, em conluio com a velha mídia, mira na Petrobrás para tentar desmoralizar a gestão pública da maior empresa brasileira.

Os mesmos PSDB e DEM, que quando governaram o país fizeram de tudo para privatizar a Petrobrás, trazem de volta à cena política antigas denúncias sobre refinarias adquiridas pela empresa no exterior e tornam a atacar as que estão em fase final de construção no Brasil. Quem acompanha a nossa indústria de petróleo sabe da urgência de reestruturação do parque de refino da Petrobrás, que, durante o governo do PSDB/DEM, foi sucateado e estagnado, assim como os demais setores da empresa.

Quando exercia o papel de governista (dos anos 90 até 2002), a oposição demo-tucana quebrou o monopólio estatal da Petrobrás, escancarou a terceirização, privatizou alguns setores e unidades da empresa, reduziu drasticamente os efetivos próprios, estagnou investimentos em exploração, produção e refino e ainda tentou mudar o nome da Petrobrás para Petrobrax. Foi nessa época que a empresa protagonizou alguns dos maiores acidentes ambientais do país e o afundamento da P-36.

São os mesmos neoliberais que insistem em atacar a gestão estatal que desde 2003 iniciou o processo que fará da Petrobrás uma empresa verdadeiramente pública e voltada para os interesses nacionais.

Vamos aos fatos: em 2002, a Petrobrás valia R$ 30 bilhões, sua receita era de R$ 69,2 bilhões, o lucro líquido de R$ 8,1 bilhões e os investimentos não passavam de R$ 18,9 bilhões. Uma década depois, em 2012, o valor de mercado da Petrobrás passou a ser de R$ 260 bilhões, a receita subiu para R$ 281,3 bilhões, o lucro líquido para R$ 21,1 bilhão e os investimentos foram multiplicados para R$ 84,1 bilhão.

Antes do governo Lula, a Petrobrás contava em 2002 com um efetivo de 46 mil trabalhadores próprios, produzia 1 bilhão e 500 mil barris de petróleo por dia e tinha uma reserva provada de 11 bilhões de barris de óleo. Após o governo Lula, em 2012, a Petrobrás quase que dobrou o seu efetivo para 85 mil trabalhadores, passou a produzir 2 bilhões de barris de óleo por dia e aumentou a reserva provada para 15,7 bilhões de barris de petróleo.

Apesar da crise econômica internacional e da metralhadora giratória da mídia partidária da oposição, a Petrobrás descobriu uma nova fronteira petrolífera, passou a produzir no pré-sal e caminha a passos largos para se tornar uma das maiores gigantes de energia do planeta. Não aceitamos, portanto, que esse processo seja estancado por grupos políticos que no passado tentaram privatizar a empresa e hoje, fortalecidos por novos aliados, continuam com o mesmo propósito.

Se confirmados erros e irregularidades na gestão da Petrobrás, exigiremos que sejam devidamente apurados pelos órgãos de controle do Estado e pela Justiça. A FUP e seus sindicatos acompanharão de perto esse processo, cobrando transparência na investigação e responsabilização de qualquer desvio que possa ter ocorrido. No entanto, não permitiremos que sangrem a Petrobrás em um ringue de disputas políticas partidárias eleitorais, como querem os defensores da CPI. Reagiremos à altura contra qualquer retrocesso que possa ser imposto à maior empresa brasileira, alavanca do desenvolvimento do país.

Direção Colegiada da Federação Única dos Petroleiros
Rio de Janeiro, 25 de março de 2014

Prefeitura de São Luís continua diálogo com servidores e recebe sindicatos

Secretários apresentaram esclarecimentos
sobre as reivindicações entregues pelos sindicalistas
A Prefeitura de São Luís realizou na quarta-feira (26) reunião na sede Secretaria de Fazenda (Semfaz), no Bairro de Fátima, com os representantes das entidades sindicais que representam o funcionalismo público municipal para debater as reivindicações trabalhistas apresentadas este ano.

Alguns encaminhamentos foram anunciados e uma nova reunião foi marcada para o dia 15 de abril com o objetivo de aprofundar a discussão sobre reajuste salarial e data-base.

“A orientação do prefeito Edivaldo Holanda Júnior é pe o diálogo e nós apresentamos respostas às reivindicações entregues na última reunião no dia 12. O prefeito tem o interesse pela valorização do servidor, embora nesse momento a gestão esteja impossibilitada de garantir maiores benefícios financeiros por conta do limite da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF)”, esclareceu a secretária de Administração, Mittyz Rodrigues.

Entre os pontos que receberam encaminhamentos imediatos pela administração estão a regularização do vale transporte, inexigibilidade de senha para que os servidores municipais realizem o processo de afiliação sindical e direcionamento sobre os trâmites para garantia do plano de saúde.

“Ficou para o dia 15 de abril informar uma perspectiva de reajuste para a categoria porque hoje não temos como fornecer informações orçamentárias mais seguras que apontem um percentual”, disse Mittyz Rodrigues. Ela e a secretária de Fazenda, Sueli Bedê, explicaram que a projeção de qualquer valor precisa respeitar o limite da LRF e que os dados dos meses de janeiro e fevereiro são insuficientes para garantir uma previsão.

A titular da Secretaria de Fazenda explicou aos presentes que a pasta está buscando soluções para o problema, como o aumento da receita através das ações do Refaz, para negociação de débitos com a Prefeitura; correção e atualização dos valores do IPTU; e regularização do ITBI. “Encontramos a Fazenda bastante desestruturada no ano passado e buscamos nos reestruturar e garantir as condições para fazermos a cobrança dos tributos e melhorar a arrecadação do município”, destacou.

O presidente do Sindicato dos Guardas Municipais (Sigmema), Weber Henrique, afirmou que todos os representantes sindicais estão empenhados no diálogo para garantir melhores condições aos servidores. “Em relação à discussão sobre assuntos como plano de saúde, afiliação aos sindicatos, vale-transporte, tivemos avanços. Quanto à data-base e reajuste esperamos o dia 15 quando a Prefeitura afirmou que terá dados mais concretos para apresentar aos servidores”, comentou.

Ao todo 14 pontos de reivindicação foram esclarecidos durante a reunião desta quarta-feira. A maioria está ligada diretamente a revisão e atualização do Plano de Cargos Carreiras e Vencimentos que será discutido através de comissão com representantes da Prefeitura e dos sindicatos para que seja enviado futuramente à Câmara de Vereadores. As pautas foram unificadas em Fórum realizado pelo Sindeducação, Sindfisma, Sinfusp, Sindacs, Assimu, Seema, Assemu, Sintransito e Sigmema-Sigmu.

Também estiveram presentes na reunião o secretário municipal José Cursino Moreira (Planejamento); o controlador-geral do Município, Délcio Rodrigues; o assessor jurídico da Procuradoria-Geral do Município, Gutemberg Braga; a presidente do Instituto de Previdência e Assistência do Município, Carolina Estrela; os secretários adjuntos Milton Calado (Governo) e Fábia Alves (Gestão de Pessoas da Semad), além dos assessores de Relações Sindicais da Semad, Adolfo Testi e José Murilo de Souza Júnior.

Fonte: Prefeitura de São Luís

Após receber denúncia de que trabalhadores vigilantes estariam 'vigiando' presos SINDVIGMA reune com Uchoa para cobrar informações

Raposo e Pavão: preocupados com vigilantes dos presídios do Maranhão
Preocupado com a situação dos Vigilantes nos impostos de serviço nas Penitenciárias do Maranhão, o presidente do Sindicato dos Vigilantes do Maranhão, Benedito Raposo, acompanhado do seu Vice, Daniel Pavão reuniram-se com o Secretário de Justiça e Administração Penitenciária do Estado, Delegado Sebastião Uchôa.

A reunião aconteceu ontem (26) na própria sede da SEJAP, em São Luís.

Raposo levou para o Secretário Uchôa a preocupação do SINDVIGMA com as condições de trabalho dos vigilantes que estão nas penitenciárias.

De acordo com Raposo “Informações que chegam ao Sindicato dizem que os companheiros e companheiras estariam realizando todo tipo de serviço inclusive o de vigiar presos.”.

De posse das informações e sabendo que vigiar preso não é função do profissional vigilante, Raposo solicitou ao Secretário dados sobre o funcionamento e a rotina dos trabalhadores nas Penitenciárias do Estado.

Os dirigentes do SINDVIGMA ouviram do Secretário a garantia de empenho da Secretaria em melhorar as condições trabalho dos profissionais da área.

Ao término da Reunião ficou acertado novo encontro para os próximos dias com as presenças do SINDVIGMA, dos representantes da empresa de segurança privada Atlântica e a SEJAP.

“Estamos de olho na situação dos trabalhadores vigilantes que trabalham nos presídios.”., alertou Benedito Raposo.

FETAEMA entrega "“Carta aos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura do Estado do Maranhão” a Flávio Dino

Na sessão do Conselho Deliberativo da Fetaema (Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura do Estado do Maranhão), o pré-candidato a governador Flávio Dino (PCdoB) confirmou que concorda integralmente com as propostas apresentadas em 20 de março pela entidade, como subsídio para o Programa de Governo. O aceite foi informado pessoalmente pelo pré-candidato na noite da última quarta (26).

Flávio Dino e Francisco Miguel: "busca da superação da lógica de exclusão"
Após debates com a entidade em diversos municípios e do encontro com a diretoria da Federação, Dino apresentou aos mais de 300 conselheiros de todo o estado presentes no evento uma “Carta aos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura do Estado do Maranhão”.

O documento discute os termos apresentados pela Fetaema e, no final, assume o compromisso de que as sugestões serão parte integrante do Programa de Governo.

Para Dino, o relatório apresentado pela Fetaema, com problemas, mapeamento e sugestões para superar os entraves para o desenvolvimento da vida dos trabalhadores do campo “vão ao encontro do esforço empreendido pelo movimento ‘Diálogos pelo Maranhão’, em busca da superação da lógica de exclusão quase total da agricultura familiar nas pautas governamentais” do estado.

Questões como o assessoramento técnico, o desenvolvimento de pesquisas e extensão rural, acesso ao crédito e apoio á comercialização fazem parte do compromisso assumido pelo pré-candidato com a classe de trabalhadores do campo representados pela Federação.

O presidente da entidade, Francisco Miguel, afirmou que, diante do compromisso, o sindicato apoiará a pré-candidatura de Flávio Dino e reafirmou que as pautas dos trabalhadores continuarão sendo o norte dessa aliança. Entre as prioridades para o movimento estão Políticas Públicas que atendem às diversas formas de desenvolvimento do campo.

A contribuição do sindicato no Programa de Governo também foi destacada por Rose Mary, membro da diretoria. “Diante do quadro social lastimável que há décadas assola o Maranhão, precisamos avaliar juntos como fazer para melhorar esse cenário,” afirmou.

O plenário do Conselho Deliberativo foi ouvido e diversos membros deram sugestões e fizeram questionamentos em um modelo de desenvolvimento que combata o trabalho escravo, dê assistência aos assalariados rurais, tenha políticas públicas para juventude e educação no campo, assistência técnica e circulação e aumento da produção maranhense. “Vamos participar ativamente desse novo modelo de governo e desenvolvimento que está sendo proposto,” avaliou Maria Lúcia Vieira.

Ao lado dos trabalhadores

Francisco Sales, ex-presidente da Fetaema, foi um dos presentes a relembrar a participação ativa de Flávio Dino nas lutas dos trabalhadores maranhenses desde o início de sua carreira. “O mais importante é que sabemos e conhecemos Flávio Dino a ponto de saber que ele compreende que nós trabalhadores precisamos da prática, da estrutura e do apoio governamental,” destacou.

Durante 12 anos como juiz federal, Dino decidiu causas importantes nesse setor. Durante os debates, o pré-candidato afirmou que todas as suas decisões foram sensíveis às causas dos trabalhadores “porque nisto está o senso de Justiça”.

Na disputa eleitoral de 2010, a pré-candidatura de Dino foi apoiada pela Fetaema e em 2006, ele foi também um dos nomes indicados pela entidade para representar a causa dos agricultores do Maranhão. Na Carta entregue à categoria, Dino destacou a defesa da Reforma Agrária feita em voto proferido durante sua atuação na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara Federal em Brasília, contra projeto de lei que previa regras brandas e dificultava a desapropriação dos latifúndios.

“Este reunião demarca um ponto-fixo desta pré-candidatura, porque é deste lado que me mantive ao longo de 38 anos de atuação pública. Aqui, temos a comunhão de ideias e esse debate continua. Vamos construir esse novo modelo de desenvolvimento juntos. Um governo aberto, transparente e com controle social” finalizou Flávio Dino.

terça-feira, 25 de março de 2014

CTB/MA realizou curso de Formação Sindical em Urbano Santos

A secretaria de Formação da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB-MA) promoveu, na última terça e quarta-feira (18 e 19) , um curso de Formação Sindical, que ocorreu no Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (STTR), em Urbano Santos. Os cerca de 30 participantes- entre dirigentes e lideranças comunitárias da região – tiveram acesso aos momentos de teoria e prática, que foram ministrados pelos dirigentes estaduais central sindical.

Sala de Aula do Curso de Formação da CTB
No primeiro dia, foram realizadas palestras com temas que envolveram a conjuntura da política nacional, estadual e municipal, além da apresentações sobre a concepção e os conceitos do sindicalismo. Já no segundo momento, os participantes tiveram a oportunidade de discutir o que aprenderam por meio de oficinas, abordando o aspecto do sindicalismo entre os trabalhadores rurais.

Segundo a secretária de Formação Sindical da CTB-MA, Benedita Costa, que coordenou as atividades, os debates foram produtivos e os trabalhadores puderam construir, após os dois de curso, novas opiniões sobre a própria participação na política. “Eles viram a necessidade de promover mudanças no próprio município como forma de avançar na luta por melhores condições de trabalho”, afirmou.

Para o presidente da seção estadual da CTB no Maranhão, Júlio Guterres, os cursos cumprem a função de apresentar conteúdos que auxiliem os trabalhadores na luta pela ampliação de direitos, principalmente nas Câmaras Municipais e Assembleias Legislativas, espaços ocupados majoritariamente por representantes de grupos empresários, que não expressam os anseios dos trabalhadores.

“O objetivo da CTB-MA é formar trabalhadores para serem protagonistas dos rumos políticos do país. Com os conteúdos aprendidos no curso, os participantes despertam para a necessidade de mudanças e começam a refletir sobre a escolha dos representantes”, destacou o cetebista.

O próximo curso de Formação Sindical da CTB-MA acontecerá nos dias 29 a 30 de março, no Sindicato dos Trabalhadores Rurais, em Itaperucu-mirim, município localizado a 120 quilômetros da capital maranhense.

Fonte: CTB

segunda-feira, 24 de março de 2014

CTB reúne Centrais e discute com prefeito Hadad a 8ª Marcha da Classe Trabalhadora

Presidentes das centrais sindicais se reuniram com o prefeito de São Paulo Fernando Haddad e com o secretário Municipal do Trabalho, Arthur Henrique, para discutir a realização e o apoio à 8ª Marcha da Classe Trabalhadora, que acontece no dia 09 de abril.

Durante o encontro, o prefeito Haddad manifestou total apoio à atividade e se prontificou a manter o canal de diálogo aberto com os sindicalistas e contribuir para que a mobilização transcorra da melhor forma possível.

Diálogo aberto


O encontro serviu também para abrir um sistema de diálogo dos trabalhadores com a prefeitura de São Paulo.

Prefeito Hadad e Centrais Sindicais
O presidente da CTB, Adilson Araújo, propôs, inclusive, a criação de uma mesa permanente de debates sobre a pauta trabalhista. “O encontro foi positivo. O prefeito se mostrou receptivo e se comprometeu a oferecer todo o apoio necessário para a realização da Marcha, que defende avanços na pauta do conjunto da classe trabalhadora brasileira”, afirmou.

Para o sindicalista é fundamental se mantenha esse canal aberto com o governo municipal. “Nossa proposta, de criar uma mesa permanente encontrou respaldo no secretário do Trabalho de São Paulo, Arthur Henrique, e é fundamental para que consigamos avançar rumo à implantação de um projeto de desenvolvimento com valorização do trabalho”, destacou o presidente da CTB.

8ª Marcha da Classe Trabalhadora


Sob o mote “Trabalhadores vão às ruas por direitos e qualidade de vida”, diversas categorias, convocadas pelas centrais sindicais, ocuparão a Praça da Sé, região central da cidade paulistana, no dia 09 de abril para a 8ª Marcha da Classe Trabalhadora. De lá os trabalhadores os trabalhadores seguem ruma ao Masp, localizado na avenida Paulista.

Os sindicalistas esperam reunir cerca de 60 mil trabalhadores para o ato nacional, em São Paulo. No entanto, as estaduais deve promover atividades semelhantes em diversas cidades.

A mobilização marca a retomada da luta da “Agenda da Classe Trabalhadora”, que reúne as propostas para desenvolver o País com soberania, democracia e valorização do trabalho, num ano repleto de eventos importantes, como a Copa do Mundo e as eleições gerais no País.

Portal CTB

Marchas direitistas viram piada e fracassam em todo o País

A adesão às direitistas Marchas da Família com Deus Pela Liberdade, realizadas neste sábado (22) em algumas capitais, classifica o movimento em defesa de uma intervenção militar no País como um verdadeiro fiasco. Os atos acontecem 50 anos depois do movimento que antecedeu o golpe militar em 1964.

Belo Horizonte, em Minas, reuniu cinco manifestantes; Florianópolis, em Santa Catarina, três; Recife, em Pernambuco, seis; e Natal, no Rio Grande do Norte, nove. Em Belém (Pará), as vinte pessoas que posaram para registrar o protesto deixaram a bandeira do Brasil de cabeça para baixo.

Em São Paulo, os direitistas reuniram cerca de 700 pessoas. A presença de policiais que trabalharam no ato que defendeu os militares, no entanto, era tão grande que o evento mais se pareceu com uma reivindicação da categoria. No Rio, foram apenas cerca de 150 pessoas.

No Twitter e no Facebook, onde usuários publicam dezenas de fotos das marchas em suas cidades, os movimentos já ganharam o apelido de "Murcha da Família" ou então uma definição que caracteriza muito bem o movimento minguado, feita pelo usuário @cellso89: "a Marcha da Família começou em marcha lenta e terminou em marcha ré".

"Intervenção militar já!", "o Brasil exige: Ordem e Progresso", "Socorro, forças" e "eleição não, intervenção sim" foram alguns dos cartazes levantados sobre o golpe. O deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) compareceu à marcha do Rio de Janeiro, mas não se posicionou a favor do pedido de intervenção militar, por entender que isso descaracteriza o movimento. "Estou aqui como um patriota", disse o parlamentar.

Um dos organizadores da marcha no Rio, o cabo da reserva do Exército Emílio Alarcon, ponderou que, apesar dos pedidos de intervenção, a intenção deles não é a instauração de uma ditadura militar. Para ele, as Forças Armadas devem fechar o Congresso e derrubar o Executivo, para convocar novas eleições apenas com candidatos ficha limpa. "A intervenção é constitucional. A gente não está pedindo nada de anormal", disse ele.

Para reivindicar a intervenção, os militantes desse grupo usaram o Artigo 142 da Constituição, que diz: "As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do presidente da República, e destinam-se à defesa da pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem".

Na interpretação do grupo, tal obrigação de garantir os poderes justificaria a intervenção, já que há problemas institucionais graves que só podem ser resolvidos dessa forma: "seria um reset, formatar de novo o Brasil”, argumentou.

No protesto de São Paulo, um discurso um tanto confuso. "Eu sou federalista, sou a favor da democracia. Só que a gente não tem certeza se a nossa democracia está sendo exercida. Então, sou a favor de que os militares intervenham, não o regime, apenas para convocar novas eleições com voto impresso, para o povo ter garantia de que o voto que ele está dando está indo para quem ele colocou lá. Não é regime militar", disse Walace Silvestre.

Os manifestantes da capital paulista, que tinham expectativa de refazer o percurso da primeira edição do evento – da Praça da República até a Praça da Sé – gritaram, por vezes, "fora, Dilma", e entoaram melodias pedindo a prisão da presidenta e a volta dos militares: "Um, dois, três, quatro, 5 mil, queremos os militares protegendo o Brasil", e "um, dois, três, Dilma no xadrez".

Fonte: Com informações da Agência Brasil

sábado, 22 de março de 2014

SINDEDUCAÇÃO participa de entrega da versão preliminar do Plano Municipal de Educação

Vivendo um momento de afirmação dos valores democráticos e de reafirmação da fina sintonia com os interesses dos trabalhadores, o SINDEDUCAÇÃO de São Luís faz questão de ocupar os espaços e fóruns de debates abertos quando os temas tem estrita relação com a categoria ou com a sociedade.

Professora Elizabeth conversa com a imprensa durante o evento
A Presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de São Luís, Professora Elizabeth Castelo Branco, participou da entrega da versão preliminar do Plano Municipal de Educação de São Luís.

Com uma platéia formada por educadores, educadoras, gestores escolares e imprensa foi entregue à sociedade após uma primeira leva de discussões coletivas.

A Presidente do SINDEDUCAÇÃO destacou que o ponto que mais chamou a atenção foi o que trata da valorização dos profissionais do magistério.

Plenária ficou atenta aos expositores
De acordo com Elizabeth “Falar em valorização significa motivação e estímulo para o desenvolvimento do Trabalho do professor e da professora em sala de aula.”.

Para a Presidente do sindicato “é necessário nessa nova fase dos debates que o Plano amplie ainda mais as discussões porque quem ganha com isso é a sociedade que é a beneficiada com a melhoria da educação pública municipal.”.

A versão preliminar segue agora para o debate no Fórum Municipal de Educação para que o Plano seja finalizado ainda no primeiro Semestre de 2014 e entregue à sociedade na Conferência Municipal de Educação.

Centrais Sindicais esperam reunir 50 mil pessoas na Marcha de 9 de abril

As centrais sindicais esperam reunir ao menos 50 mil pessoas nas ruas de São Paulo, no próximo dia 9 de abril, quando será realizada a 8ª Marcha da Classe Trabalhadora. A expectativa foi ratificada nesta sexta-feira (21), durante reunião realizada na capital paulista, entre lideranças do movimento.

O presidente da CTB, Adilson Araújo, acompanhou a reunião ao lado do presidente da CTB-SP, Onofre Gonçalves, e do assessor Umberto Martins. Segundo o dirigente, na reunião de hoje foram definidos assuntos relacionados à mobilização, à estrutura e à organização do evento.

“Iremos fazer um grande esforço para mobilizar as bases das nossas categorias”, afirmou Adilson Araújo. “Temos que salientar, nesse processo, a grande maturidade demonstrada pelas centrais, sempre no sentido de garantir a nossa unidade e de avançar nas mudanças”, completou.

Atos nos estados

O presidente da CTB destacou também a necessidade de todas as centrais estimularem suas seções estaduais a realizarem atos semelhantes até o dia 8 de abril. “Iremos aquecendo as turbinas pelo Brasil afora, para que no dia 9 a gente esteja com total disposição de ir às ruas e marchar por nossa pauta trabalhista”, afirmou.

A CTB irá realizar a próxima reunião de sua Direção Nacional exatamente a partir do dia 9 de abril. Os debates terão início apenas no dia 10, mas a participação na 8ª Marcha já faz parte do calendário oficial da Direção cetebista.

Marcha

Sob o mote “Trabalhadores vão às ruas por direitos e qualidade de vida”, diversas categorias, convocadas pelas centrais sindicais, ocuparão a Praça da Sé, região central da cidade paulistana, no dia 9 de abril para a 8ª Marcha da Classe Trabalhadora. De lá os trabalhadores os trabalhadores seguem rumo ao Museu de Arte de São Paulo (Masp), localizado na avenida Paulista.

A mobilização marca a retomada da luta da “Agenda da Classe Trabalhadora”, que reúne as propostas para desenvolver o país com soberania, democracia e valorização do trabalho, num ano repleto de eventos importantes, como a Copa do Mundo e as eleições.

Fonte: Portal CTB

sexta-feira, 21 de março de 2014

Presidente do SINDEDUCAÇÃO, Professora Elizabeth, reforça gestão de diálogo e quer a valorização dos trabalhadores em educação de São Luís

Professora Elizabethé homenageada por sua luta à frente do SINDEDUCAÇÃO
“Com participação e garantia da democracia.”. Foi assim que definiu o atual momento que vive o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de São Luís (SINDEDUCAÇÃO), a Professora Elizabeth Castelo Branco, Presidente da entidade.

A frase foi dita em reunião ampliada com a categoria que marcou o 2º dia da paralisação nacional em São Luís, no auditório do Sindicato, na COHAB.

Elizabeth deixou claro que a participação dos trabalhadores na vida da entidade é uma marca da gestão atual do SINDEDUCAÇÃO.

E de fato, mesmo com dificuldades percebe-se que uma nova rotina vai tomando conta do dia a dia da entidade.

Elizabeth não nega as dificuldades que enfrentou, mas tem se mostrado bem confiante sobretudo pelo carinho e sentimento de pertencimento da categoria com relação ao sindifato.

Trabalhadores em educação escutam atentamente o que diz a presidente
em reunião na sede do sindicato
Quando o assunto é campanha salarial 2014, Elizabeth se empolga ainda mais, pois tem a convicção de que o sindicato é uma ferramenta de luta para a defesa dos interesses dos trabalhadores.

Durante as atividades da Greve Nacional que ocorreram nos dias 17, 18 e 19 de março, o SINDEDUCAÇÃO reuniu os trabalhadores na sede do sindicato para debater os assuntos que compôem a pauta nacional da Greve.

Elizabeth defende os interesses dos trabalhadores 
A presidente do SINDEDUCAÇÃO aproveitou também o momento para ouvir os trabalhadores quanto à pauta a ser apresentada ao Prefeito Edvaldo Holanda Júnior para a Campanha Salarial 2014 da educação em São Luís.

"Queremos que os professores deem a palavra final de forma livre e independente sobre o destino de nossa luta.", disse Elisabeth.

De acordo com a sindicalista a ideia é "fazer uma gestão de diálogos.".

“Não estamos preocupados apenas com reajuste, mas também com as demandas reprimidas da categoria e a valorização dos profissionais do magistério de São Luís.”, ressalta a sindicalista que lidera uma rede formada por mais 8 mil profissionais em educação.

O SINDDEDUCAÇÃO além das demandas acumuladas apresenta proposta superior aos 8,32% definidas pelo MEC por considerar que aquilo que é repassado de aumento no valor aluno/ano do FUNDEB deve ser repassado ao salário dos trabalhadores e trabalhadoras.

quinta-feira, 20 de março de 2014

Em Viana, trabalhadores pressionam prefeitura, garantem 1/3 da jornada extra sala de aula e cumprimnto de 13 horas

Trabalhadores em educação saíram pelas ruas de Viana
O Presidente do Sindicato dos Profissionais de educação do Município de Viana (SINPROV), Professor Williandickson Garcia, entrou em contato com o Blog para informar que o sindicato lutou e conseguiu dobrar a prefeitura de Viana para cumprir o que diz a Lei do Piso e garantir o 1/3 da jornada para planejamento e preparação das atividade extra sala de aula.

“Conseguimos a redução da jornada para 13 horas aula, cumprimento da Lei do Piso e 1/3 da jornada de atividades extraclasse.”, destacou Williandickson.


Concentração e vigília
Após a mobilização dos trabalhadores que saíram às ruas de Viana nos três dias de greve Nacional puxada pela CNTE e SINPROESEMMA E SINPROV, com direito a concentração e vigília na Praça Ozimo de Carvalho, o sindicato pressionou e conseguiu a presença do prefeito e da secretária de educação do município para dialogar com o movimento.

Williandickson Garcia
O Presidente do SINPROV e Diretor de Formação do SINPROESEMMA, professor Williandickson Garcia, destacou que “os trabalhadores responderam à convocação do sindicato e foram às ruas para exigir um direito expresso na forma da Lei.”.

Williandickson disse também que “Participamos da luta nacional e deixamos claro aos gestores locais e à sociedade que aquilo que se discute em nível nacional tem relação direta com o que vivemos aqui no município.”, ressaltou Williandickson.
Após pressão prefeito vai ao encontro dos trabalhadores

Dickson argumentou que a Famem e a UNDIME estaria orientando os gestores associados a não garantirem o 1/3 para atividade extra sala de aula.

Mas, lembrou o professor: “Ao mesmo tempo, ‘esquecem’ de dizer que nos Municípios em que moram tanto o presidente da Famem quanto o Presidente da UNDIME, a Lei é cumprida. Logo, não seria Viana o único município a descumprir a Lei na Baixada maranhense.”.

“Conseguimos uma vitória importante com a Greve e a pressão dos trabalhadores aqui em Viana e vamos seguir adiante, pois temos muito ainda a conquistar.”. ressaltou, Williandickson emendando em seguida que “o SINPROESEMMA, com o apoio direto do Presidente Júlio Pinheiro, está com o SINPROV para garantir aquilo que é direito dos trabalhadores.”.

CGTB realiza hoje (20) Congresso de Fundação da entidade no Maranhão

Acontece hoje (20), a partir das 14:00, no Auditório do Memorial Maria Aragão, na Praça Maria Aragão, em São Luís, o 1º Congresso da Central Geral dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CGTB).

A Central inicia suas atividades no Maranhão buscando unir os sindicatos com transparência e respeito à autonomia das entidades e de seus dirigentes.

Dezenas de sindicalistas e trabalhadores da base foram confirmados para participar do Congresso que é exatamente o Congresso de fundação da entidade no Maranhão.

Bira, Presidente Nacional da CGTB
O presidente da CGTB nacional, Ubirajara Dantas de Oliveira, o "Bira", desembarcou hoje no Aeroporto Marechal Hugo da Cunha Machado, em São Luís, para compor a mesa de abertura dos trabalhos do Congresso.

Gerson Silva, da CGTB Maranhão
Na avaliação de sindicalistas o evento da CGTB deve mexer com o movimento sindical maranhense e fortalecer a luta dos trabalhadores, pois é mais uma Central que vem para o Maranhão na defesa dos direitos e garantias dos trabalhadores.

“Está tudo pronto para receber os trabalhadores. Preparamos com muito carinho e responsabilidade este 1º Congresso que marará a presença da nossa Central no estado.”, destaca Gerson Silva, Coordenador Geral da organização da CGTB no Maranhão.

quarta-feira, 19 de março de 2014

Sem acordo, Marco Civil da internet é adiado mais uma vez

O Plenário da Câmara dos Deputados tinha a intenção de discutir o projeto de lei do marco civil da internet (PL 2126/2011) na última terça-feira (18).

Contudo, devido a novas reuniões de negociação marcadas para a noite de terça e manhã de quarta-feira (19), o presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB/RN), adiou para a próxima semana a votação do projeto.

Mais cedo, houve reunião entre os líderes da base governista na Câmara e os ministros da Justiça, José Eduardo Cardozo, e da Secretaria de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, para tentar viabilizar a votação da proposta. O PMDB, que é contrário ao texto defendido pelo governo e relatado pelo deputado Alessandro Molon (PT-RJ), não participou da reunião. A intenção do Planalto é de continuar negociando até o último momento, e pretende levar o projeto para votação mesmo sem o apoio da legenda.

O projeto do marco civil da internet tranca a pauta de votações do plenário desde outubro do ano passado e sua discussão tem sido adiada diversas vezes. Um dos pontos mais polêmicos é a neutralidade de rede, que prevê que os provedores não poderão tratar com preferência os pacotes de dados de uns em detrimento de outros usuários. Para o relator da proposta, “a neutralidade é inegociável”.

Também para a próxima semana o presidente da Câmara pretende colocar em votação outros projetos que trancam a pauta, por tramitar em regime de urgência constitucional. Entre as matérias citadas por Henrique Alves estão: o projeto sobre a destinação da multa extra do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para o programa Minha Casa, Minha Vida (PLP 328/13); o que concede porte de arma para agentes penitenciários (PL 6565/13); a criação de cotas para negros em concursos públicos (PL 6738/13); e a criação de cargos no Ministério da Cultura (PL 6655/13).

Após a votação desses projetos, a pauta estará aberta para outras propostas pendentes de análise que tinham sido listadas como prioritárias pela Câmara.

De Brasília,
Daiana Lima – Portal CTB

Bancários da CTB definem estratégia nacional de luta para a Campanha Salarial 2014

Entre os dias 15 e 16 de março, a cidade de Salvador foi palco do Seminário Nacional da CTB-Bancários. Com a presença de cerca de 60 dirigentes sindicais, vindos de 15 estados, os cetebistas definiram sua estratégica de luta para a Campanha Salarial deste ano, além de debaterem a atual conjuntura e a necessidade de ampliar a mobilização da categoria por todo o país.
Mesa de trabalho discute os rumos do movimento de bancários da CTB

Para Augusto Vasconcelos, vice-presidente do Sindicato dos Bancários da Bahia, as últimas campanhas salariais apresentaram avanços, mas estes foram insuficientes para valorizar a categoria diante da alta lucratividade do sistema. “Devemos reencantar os bancários e ampliar a participação da categoria. Somente assim conseguiremos romper as dificuldades impostas pela ganância dos bancos”, afirmou.

Segundo Eduardo Navarro, dirigente nacional da CTB e vice-presidente da Federação dos Bancários da Bahia e do Sergipe, o resultado dos debates realizados durante os dois dias de Seminário será levado pelos cetebistas para todos os fóruns estaduais e nacional durante os próximos meses.

“Realizamos um debate aprofundado sobre as reivindicações da CTB Bancários para o ano 2014”, destacou Navarro. “Nossa ideia principal é valorizar os salários de uma categoria extremamente importante para o país”, completou.

Propostas

Como resultado do Seminário, os Bancários da CTB identificaram a necessidade de toda a categoria, em nível nacional, lutar por um aumento real de 10% em 2014 (já descontada a inflação do último período).

No entanto, o debate não se limitou a discutir apenas a questão da valorização salarial, mas também dedicou grande espaço a temas como jornada de trabalho excessiva, imposição de metas descabida e inúmeros casos de assédio moral. “Todos esses fatores têm resultado no adoecimento de grande número de trabalhadores e trabalhadoras por todo o país”, destacou Navarro.

Diante desse cenário, o presidente nacional da CTB, Adilson Araújo, enfatizou a necessidade de a Central levar para todo o país suas propostas. “Identificamos a necessidade de a CTB Bancária para o sucesso da mobilização da categoria bancária. A CTB é um instrumento necessário para fazer avançar questões da categoria bancária”, afirmou o dirigente, sindicalista bancário da Bahia, após o Seminário em Salvador. “Já nesta campanha de 2014 a CTB Bancários deve se apresentar com propostas concretas, dignas do reconhecimento da nossa categoria”, completou.

Bancários e o desenvolvimento

Os sindicalistas também deram destaque para o papel desempenhado pela categoria junto aos bancos públicos nacionais – elementos fundamentais para o desenvolvimento do país. Segundo Navarro, a CTB defenderá que essas instituições tenham uma política de gestão que privilegie seus funcionários.

Essa necessidade se torna ainda mais relevante na atual conjuntura política nacional e internacional. Em um momento no qual as forças conservadoras ganham espaço junto ao governo federal, somado à crise financeira internacional, os bancários classistas precisam estar prontos para enfrentar os desafios do movimento sindical.

“Os sindicatos, em especial aqueles que representam os bancários, têm uma posição estratégica neste momento. O setor rentista tem grande influência na política nacional e é por conta desses interesses que vemos o governo federal dar continuidade a uma política macroeconômica conservadora, que mantém o tripé neoliberal herdado do governo Fernando Henrique Cardoso”, lembrou Adilson Araújo, referindo-se à política formada pelo alto superávit primário, câmbio flutuante e metas de inflação.

Para o presidente da CTB Nacional, a pressão dos banqueiros vem trazendo resultados, já que os números revelam a imensa lucratividade dos últimos anos, mesmo em um cenário de retração da economia. “Diante desse cenário, o Seminário do último final de semana serve para planejar nossa estratégia. Temos que nos organizar em nível nacional para valorizar mais e melhor os nossos quadros dirigentes, com vistas a fortalecer cada vez mais nossa interlocução entre a categoria”, sustentou.

Portal CTB

terça-feira, 18 de março de 2014

Sindicato dos Vigilantes reúne com Vereadora Rose Sales (PCdoB) para garantir e ampliar direitos

Benedito Raposo, presidente do SINDVIGMA, acompanhadpo de seu Vice, Daniel Pavão,
dialogam com a vereadora Rose Sales, do PCdoB na sede do Sindicato
“A luta do sindicato é para ampliar os direitos buscar a valorização dos trabalhadores e trabalhadoras vigilantes.”, foi com esse espírito que Presidente do Sindicato dos Vigilantes do maranhão (SINDVIGMA), Benedito Raposo, recebeu em sua sede hoje (18) a Vereadora Rose Sales (PCdoB).

Na pauta da reunião a segurança dos profissionais da segurança privada de São Luís e do Maranhão.

Além de Benedito Raposo, Presidente do SINVIGMA, o Vice Presidente da entidade e coordenador regional da CNTV, Daniel Pavão estava presente além da própria vereadora Rose Sales e assessores.

De acordo com Raposo um dos problemas que mais tem preocupado a categoria e a Direção do sindicato é o da Segurança dos trabalhadores. Os casos de morte e invalidez na categoria chama a atenção e aumentam dia a dia.

Pensando no trabalhador é que o SINDVIGMA e Rose Sales exigem o cumprimento da Lei Municipal Nº 3.349/1994 que prevê a obrigatoriedade de instalação de portas de segurança em agências bancárias e postos de trabalho em que o vigilante atue.

Algumas agências já utilizam o equipamento, mas é necessário fiscalização para que a Lei seja cumprida em sua integralidade.

Raposo, Daniel e  Rose Sales: defesa dos trabalhadores
“Vamos buscar audiência com o Superintendente da Polícia Federal no Maranhão para tratar do assunto.”, destaca Raposo.

O Presidente do SINDVIGMA quer ainda buscar apoio de parlamentares para garantir as portas giratórias nas agencias bancárias, farmácias, casas lotéricas e outros pontos, e também implantar a obrigação de se instalar as chamadas ‘cabines blindadas’ nos mesmo postos de trabalho.

As cabines são hoje equipamentos indispensáveis para a garantia da segurança e saúde do trabalhador por meio do cumprimento da NR 17 (MTE), que dispõe sobre a ergonomia e determina que a cada 2 horas em pé o vigilante deve ficar 15 minutos sentado.

Após a reunião a certeza de que o SINDVIGMA está no caminho correto para garantir os interesses dos trabalhadores e ficou acertado que estarão juntos para pensar o caminho legal para se criar mais essa necessidade para os trabalhadores e que tem como consequência o bem estar da sociedade que terá garantida a boa prestação de serviço pelos profissionais da segurança.

A Vereadora Rose Sales deixou claro que disporá o mandato a serviço dos vigilantes em apoio aos trabalhadores pelo valor humano que representam e ao mesmo tempo promover qualidade profissional e pessoal pelos riscos que a profissão oferece.

Benedito Raposo enfatiza que deve buscar mais apoios para essa luta: “O Sindicato vai ao Ministério Pública para exigir a fiscalização nas empresas com a necessária garantia da Lei para proteger o trabalhador e garantir à sociedade a proteção do patrimônio e também a segurança e a saúde dos vigilantes.”.

Sindicato dos Metalúrgicos reúne com Patrões e discute Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) 2014

Leia material distribuído pela Diretoria do SINDMETAL

segunda-feira, 17 de março de 2014

Professora Elizabeth, Presidente do SINDEDUCAÇÃO, sobre início da negociação salarial 2014 em São Luís: "cultivando a paciência até o limite necessário"

Sindicalistas do  SINDEDUCAÇÃO, SINDFISMA, SINFUSP,
SINDACS, ASSISMU, SEEMA,
SINTRANSITO, SIGMEMA-SIGMU
Aconteceu no Auditório da Secretaria de Planejamento da Prefeitura (SEPLAN), mais uma rodada de negociações entre o governo municipal e as entidades que compõem o Fórum Sindical dos Servidores Públicos Municipais (SINDEDUCAÇÃO, SINDFISMA, SINFUSP, SINDACS, ASSISMU, SEEMA, SINTRANSITO, SIGMEMA-SIGMU).

O objetivo do Fórum é discutir e trazer soluções para assuntos comuns de interesse de todos os servidores da rede municipal de São Luis.

A extensa pauta elaborada para as negociações não pôde ser totalmente analisada em apenas uma reunião.

Outros encontros serão oportunamente agendados para a continuidade dos trabalhos.

Professora Elizabeth, do SINDEDUCAÇÃO SÃO LUÍS
Entre as cláusulas presentes na pauta estão: condições de trabalho dos servidores; regulamentação e revisão dos PCCVS e estatuto do servidor; 40% dos cargos comissionados para os servidores efetivos; auxílio do vale transporte; auxílio refeição; criação do hospital do servidor público municipal; capacitação e qualificação profissional dos servidores; concurso público; adicional noturno; revisão salarial ex- estatutário; Instituto de Previdência do Município; data base; reajuste salarial; mesa permanente de negociação.

A Diretoria do SINDEDUCAÇÃO, representada pela presidente Profª Elisabeth Castelo Branco, teve papel decisivo na liderança e proposição de muitas sugestões e alernativas para resolver velhas reivindicações dos servidores.

Para o sindicato, manter a mesa permanente de negociações com todos as entidades e o governo municipal fortalece as chamada 'mesas setoriais' (quando cada sindicato se reúne em particular com a prefeitura para negociar problemas específicos de cada categoria).

“ As negociações são sempre assim: lentas e difíceis, principalmente quando está em jogo direitos dos trabalhadores. Mas a união dos sindicatos numa mesma mesa de negociação revela um elemento novo e muito importante para fortalecer a nossa luta. Vamos, portanto, cultivando a paciência até o limite necessário. Se precisar, teremos que tomar outras providências cabíveis para assegurar nossos direitos”, disse Elisabeth.

Fonte: SINDEDUCAÇÃO SÃO LUÍS

Sindicato dos Vigilantes do Maranhão aprova Campanha Salarial 2014

Mesa da Assembleia presidida por Benedito Raposo 
O Presidente do Sindicato dos Vigilantes do Maranhão, Benedito Raposo agradeceu a presença dos trabalhadores e trabalhadoras na Assembleia Geral extraordinária convocada pelo Sindicato para definir o início da Campanha salarial 2014 dos Vigilantes.

Os trabalhadores responderam ao chamado do SINDVIGMA e sua diretoria e aprovaram a minuta salarial hoje (17), pela manhã, na Sede do Sindicato, na rua dos Afogados.

Na Minuta, os termos ali contidos versavam sobre temas que compõem a Campanha 2014.

Eles discutiram e deliberaram a seguinte pauta:

a) Alterar e aprovar a PAUTA REIVINDICATÓRIA da Campanha Salarial 2014/2015;
b) Eleição e escolha da Comissão de Negociação Salarial;
Trabalhadores atentos à fala dos dirigentes
c) Autorização para celebração da Convenção Coletiva de Trabalho ou Ajuizamento de DISSÍDIO COLETIVO, caso sejam frustradas as negociações;
d) Autorizar os descontos da taxa CONFEDERATIVA; e
e) Assistência de todos os trabalhadores membros da categoria profissional conforme o estatuto social da entidade.

Benedito Raposo, em gesto de agradecimento, disse em sua página no Facebook que estava feliz e que estava “grato pela presença de todos os companheiros e companheiras que estiveram na Sede do Sindicato para aprovação da pauta de reivindicações para 2014.”.

O Presidente da entidade disse após o término vitorioso da Assembleia: “Vamos à luta, pois com absoluta certeza estamos vivendo um novo momento no nosso SINDVIGMA e em nome de jesus vamos à vitória.”.