sexta-feira, 30 de maio de 2014

Plenário aprova texto-base do Plano Nacional de Educação

Trabalhadores acompanham votação do PNE
O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou o texto-base do Plano Nacional de Educação (PNE - PL 8035/10), segundo o parecer do deputado Angelo Vanhoni (PT-PR) para o texto do Senado. Por acordo entre as lideranças, os destaques apresentados pelos partidos ao texto serão analisados na próxima semana.

Entre as mudanças aprovadas pela Câmara na comissão especial está a meta de atingir a aplicação de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) em educação pública ao final dos dez anos de vigência do novo plano.

Um dos pontos em debate nos destaques é a possibilidade de a União ter de complementar recursos de estados, Distrito Federal e municípios se estes não atingirem o montante necessário para cumprir padrões de qualidade na educação, conceituados como Custo Aluno Qualidade inicial (CAQi) e Custo Aluno Qualidade (CAQ).

Fonte: Agência Câmara Notícias

segunda-feira, 19 de maio de 2014

Artigo de Flávio Dino: Meu partido é o Maranhão

Flávio Dino
Leia abaixo artigo do Professor e pré-candidato a Governador pelo Maranhão Flávio Dino.

Boa leitura.

Além da mais longeva oligarquia da história nacional, o Maranhão convive com a mais duradoura aliança partidária que se tem notícia no país. É a aliança do "partido do coronelismo local" com o "partido do poder nacional".

O pequeno grupo familiar que controla a máquina pública maranhense há cinco décadas mantém uma aliança inabalável de idênticos 50 anos com quem quer que esteja no Palácio do Planalto. Com efeito, desde a primeira hora, o grupo Sarney foi totalmente fiel ao golpe militar. O próprio patriarca da oligarquia foi presidente do PDS – o partido de apoio à ditadura.

Com a redemocratização, a oligarquia mudou de parceiro para não ter de sair da sombra do poder. Os mesmos que apareciam em fotos sorridentes ao lado dos militares que comandavam o governo, passaram a posar de defensores de "primeira hora" da democracia, tentando fraudar a história.

E assim foram aliados de todos os partidos que estiveram no comando do Palácio do Planalto. Mantiveram, com isso, uma aderência inabalável ao poder federal, com a qual buscavam manter o domínio sobre o nosso estado. Mas a conta desses acordos fechados nos banquetes de Brasília foi paga pelo povo do Maranhão, como bem demonstram os indicadores sociais do nosso Estado.

Meu partido é o Maranhão
Creio que chegou o momento de superarmos esse modelo político de poucos para poucos. O partido de todos que queremos a reconstrução de nosso estado chama-se MARANHÃO. A ele se juntam e são bem vindos todos os que querem construir um estado de todos para todos.

A partir dessa visão ampla e fraterna, recebemos com alegria a decisão do PPS de Eliziane Gama, que abriu mão de sua legitima pré-candidatura ao governo estadual para juntar forças à nossa caminhada. Mais recentemente foi a vez do PSDB, presidido pelo deputado Carlos Brandão, decidir participar do Partido do Maranhão.

Todos que queiram somar com o nosso Programa de Governo serão bem vindos, pois o momento não é de dispersão, muito menos por possíveis diferenças em nível nacional. O momento é de união para atravessarmos a ponte que separa o passado de 50 ano do encontro com o futuro, tantas vezes anunciado e jamais alcançado.

Essa construção não é uma criação inédita. No Acre dos anos 90, adversários nacionais como PT e PSDB estiveram lado a lado para vencer a oligarquia do crime organizado e da motosserra. Até em São Paulo, centro da disputa entre tucanos e petistas, os dois partidos já estiveram unidos em várias eleições.

O Maranhão não pode mais esperar outra oportunidade para virar a página do atraso. É tempo de o Maranhão olhar para o futuro grandioso a que tem direito, por suas riquezas naturais e culturais, e pela força de seu povo que trabalha muito e vive com fé em um Estado para todos.

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Vigilantes do Maranhão decidem se entram em greve ou não nessa sexta (16)

Raposo, Presidente do SINDVIGMA
O Presidente do Sindicato dos Trabalhadores Vigilantes do Maranhão (SINDVIGMA), Benedito Raposo informa ao Blog que nessa sexta feira os profissionais da Vigilância Privada realiza Assembleia Geral na Sede do Sindicato (Rua dos Afogados, 846, Centro), a partir das 08:00, para deliberar sobre indicativo de greve geral no setor.

De acordo com Raposo “o patronato demonstra intransigência e não avança a negociação salarial demonstrando assim despreparo e desrespeito com seus funcionários.”.

Raposo destaca ainda que os patrões não reconhecem direitos e querem luta dos trabalhadores. “A categoria deve participar da Assembleia para mostrar aos patrões a unidade e a força dos Vigilantes na defesa de seus direitos. Todos à assembleia.”.

segunda-feira, 12 de maio de 2014

CTB realiza ato em homenagem à resistência ao golpe nesta quarta (14)

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Na próxima quarta-feira (14), a CTB prestará sua homenagem aos que lutaram pela redemocratização do país com um ato político-cultural no Centro Cultural São Paulo a partir das 19 horas.

No ano em que o golpe civil-militar completa seu cinquentenário, a Central Sindical não poderia deixar de lembrar-se dos heróis que deram até mesmo suas vidas pela liberdade que vivemos hoje.

A atividade contará com depoimentos dos que viveram o período mais sombrio da história brasileira, intercalados por apresentações musicais do grupo “Aos que resistiram” composto pelos cantores: Railídia Carvalho, Paulo Godoy e Ed Encarnação.

Mais de 50 pessoas receberão um diploma e uma placa como símbolo de sua resistência à ditadura (1964-1985) que causou a perseguição, tortura e morte de milhares de trabalhadores e trabalhadoras rurais e urbanos, além das intervenções nos sindicatos e outras formas de repressão à classe trabalhadora.

O evento é organizado em parceria com a Fundação Maurício Grabois e apoiado pelo Grupo de Trabalho “Ditadura e Repressão aos Trabalhadores e ao Movimento Sindical” da Comissão Nacional da Verdade, que investiga as graves violações aos direitos humanos, do qual a CTB e mais nove centrais sindicais fazem parte.

Serviço:
Ato em homenagem aos trabalhadores e trabalhadoras vítimas da ditadura
Quando: 14 de maio – quarta-feira
Horário: 19h00
Local: Centro Cultural São Paulo, que fica na Avenida Vergueiro, nº 100 – Paraíso (próximo à estação Vergueiro do metrô)

Fonte: Portal CTB

De maneira violenta e inconsequente oposição ao SINDEDUCAÇÃO tenta induzir categoria ao erro

Especializado na cobertura do radio-jornalismo no mundo sindical, o Blog Plataforma Sindical tem acompanhado inúmeras negociações salariais nesse primeiro semestre de 2014.

Vigilantes, Metalúrgicos, Sindicatários, Professores da Rede Estadual e mais recentemente o Blog tem feito a cobertura da negociação entre trabalhadores em educação e a prefeitura municipal de São Luís.

A negociação conduzida pelo SINDEDUCAÇÃO referente à Campanha Salarial 2014 dos Profissionais da Rede de Ensino da Capital do estado tem sido conduzida de maneira transparente e correta pela Diretoria da entidade que representa a Classe, o SINDEDUCAÇÃO.

Sem ódio e apenas com a intensão de sair da negociação com resultados positivos para os trabalhadores a presidente da entidade, professora Elizabeth Castelo Branco, tem feito esforços de manter a categoria unidade para a negociação terminar bem.

Em alta pela capacidade de defender os interesses dos trabalhadores, a ciumeira é inevitável e um pequeno grupo de opositores radicais mostram as garras. Passam o dia inteiro nas Redes Sociais difamando e caluniando a direção da entidade.

O Blog já destacou a ação de bandos que atuam para fazer o trabalho sujo de enfraquecer a entidade e impedir que o Sindicato consiga fechar a Campanha Salarial 2014 garantindo aos trabalhadores aquilo quer realmente interessa.

Todos sabem que uma negociação salarial é extensa e acontece com reuniões, telefonemas, articulações políticas de toda ordem, debates econômicos, Assembleias e em último caso, a realização de greves.

Na última Assembleia (dia 09) o mesmo grupo que em todas as Assembleias tem procurado denegrir a imagem do SINDEDUCAÇÃO e atrapalhar a negociação agiu novamente. Caso a direção do Sindicato não tivesse apoio na ampla maioria da categoria os trabalhadores teriam sido induzidos ao erro e caídos em uma cilada por conta da decisão insistente da oposição ao sindicato em querer empurrar ‘goela abaixo’ uma greve fora dos prazos legais.

Quando os radicais viram que a posição do Sindicato para aquele momento era a mais sensata e que a insistente e estranha tese de fazer greve a qualquer custo sairia derrotada na Assembleia um dos esquerdistas, mais radicalizado e nervoso apelou, começando a citar trechos que segundo ele seriam do Estatuto do Sindicato, com Artigos que em nada batiam com a verdade do que diz realmente o texto do Estatuto do SINDEDUCAÇÃO.

A intensão era clara: boicotar os trabalhos do SINDEDUCAÇÃO na Mesa Permanente de negociação com a prefeitura. Mesmo com a morosidade na negociação, é necessário continuar com as negociações e pressionar, utilizando técnicas inteligentes de negociação que só sindicalistas experientes possuem.

Afinal, os trabalhadores querem apenas que a prefeitura resolva o impasse e apresente proposta diferente da que foi apresentada até o momento.

Não satisfeito, o professor parece ter esperado de propósito o final da Assembleia, quando todos os professores já estavam fora do Auditório da FETIEMA, para tentar agredir a presidente do Sindicato com palavras de baixo calão e absurdas.

E assim o fez.

A agressão verbal só não evoluiu para a agressão física porque a professora se defendeu e os poucos ainda presentes retiraram o professor visivelmente alterado.

O motivo, de acordo com a presidente do SINDEDUCAÇÃO foi pelo fato de a Assembleia ter seguido a orientação da entidade e não ter decretado ‘greve geral’ e sim aprovado apenas o “indicativo de greve”, em função de negociações que ainda acontecem nessa Segunda Feira (12).

Além disso, os trabalhadores consideraram também os prazos que precisam ser obedecidos para, caso seja necessário decretar greve, o sindicato esteja respaldado na legalidade.

Uma situação grave e que merece o repúdio da categoria dos profissionais de ensino de São Luís.

Dica: torna-se necessário os trabalhadores em educação ficarem mais atentos aos aventureiros, suicidas e difamadores da luta dos trabalhadores, pois atuam literalmente como ‘lobos em pele de cordeiro’, buscando enfraquecer a entidade de representação de classe e sua direção para por meio de golpe político tentar assumir o poder, derrubando a atua Presidente e sua direção.

Algo considerado pelos trabalhadores como “absolutamente nojento e irresponsável”, como dizem alguns.

Ou seja, não lutam em defesa dos trabalhadores como faz o Sindicato, mas em nome de interesses partidários mesquinhos e fascistas.

É necessário os trabalhadores ficarem atentos e continuar isolando o falso discurso da cada vez mais minguada oposição.

O Blog continua acompanhando o desenrolar da negociação e torce para que o final seja favorável aos profissionais da educação de São Luís

domingo, 11 de maio de 2014

Atenção, Radialistas! Em Audiência Pública, Fitert reivindica aposentaria especial aos profissionais de Radiodifusão

Expectativa da Federação é que o PLC nº 323/13, entre na pauta e seja aprovado pela Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara

Rádio freqüência dos transmissores, peso das câmeras e problemas de saúde vocal são alguns dos argumentos apresentados pela Federação Interestadual dos Trabalhadores em Empresas de Radiodifusão e Televisão (Fitert),em Audiência Pública na Câmara dos Deputados, no dia 29 de abril, em Brasília, para reivindicar a aposentadoria especial aos radialistas, conforme propõe o PLC nº 323/2013, que tramita na casa.

Participaram da audiência requerida pelo deputado Antônio Brito (PTB-BA), o diretor do Departamento do Regime Geral do Ministério da Previdência Social (MPS), Rogério Constanzi; a especialista em Enfermagem do Trabalho que representou a Fitert no debate, Anadergh Barbosa de Abreu Branco; o coordenador geral de Saúde do Trabalhador do Ministério da Saúde, Jorge Mesquita Huet Machado e o secretário de Políticas de Previdência Social do MPS, Benedito Adalberto Brunca.
As apresentações tiveram início quando o deputado Antônio Brito assumiu a presidência da audiência, praxe da comissão que entrega a presidência da sessão ao requerente da Audiência Pública.

A primeira exposição foi do representante do Ministério da Saúde, Jorge Machado. Sua fala veio de encontro ao que defende a Fitert. Machado levantou a questão das condições do trabalho de rua relacionados à violência que estão submetidos também os radialistas. “Esse é um crescente agravo como problema de saúde pública e precisa ser observado com seriedade”, considera.

A especialista em Enfermagem do Trabalho, Anadergh Branco, que é Doutoura em Medicina, apresentou vários dados referentes às doenças mais comuns entre os trabalhadores e chamou atenção para a faixa etária. Segundo os dados apresentados, os trabalhadores estão se ausentando do trabalho cada vez mais cedo, por conta de doenças inerentes à profissão. A especialista lembra que as pessoas só veem o glamour dos trabalhadores em rádio e televisão. “Ninguém se preocupa com o que está por trás da imagem e do som, não encaram como atividade profissional”, alerta.

Anadergh que falou em nome dos radialistas representados pela Fitert disse que os dados os dados apresentados não são novidade. “Estes são dados públicos há mais de 20 anos”, comenta e vai além: “Vamos acabar com uma legião de pessoas muito vulneráveis em relação à saúde”, complementa.

Representando o MPS, Rogério Constanzi apresentou um panorama da evolução histórica sobre as aposentarias especiais do MPS. Em sua opinião o tema das aposentadorias especiais requer uma discussão complexa e não fragmentada, tanto que existem mais de 100 projetos de lei que concedem aposentadoria especial a um conjunto amplo de categorias. “Não podemos perder de visa à questão da prevenção e da melhoria das condições de trabalho, não é só a reparação que é importante. Além disso, é preciso discutir também o financiamento da aposentadoria especial”, conclui.

Defesa da categoria

O coordenador da Fitert, José Antônio Jesus da Silva, mais conhecido como Zé Antônio, reafirmou o quanto o PLC em debate vai incidir em qualidade de vida e garantia de saúde dos radialistas. Também agradeceu a oportunidade de debater o tema, e aos deputados que apoiam as reivindicações da Fitert. Em sua análise, a expectativa de toda a categoria é que o PLC nº 493/13 entre na pauta e seja aprovado pela CSSF. “Vamos acompanhar a tramitação e articular junto a nossa base para que o PLC seja aprovado”, relata.

Em suas considerações finais Zé Antônio, não esqueceu da situação de violência atual à que os trabalhadores estão sujeitos no dia a dia. “Temos várias frentes de trabalho na câmara como o piso salarial, a carteira nacional dos radialistas, e também a questão da violência nos trabalhos de rua”, enumera.
Também acompanharam a audiência pública representando a Fitert, a secretária de Política da Mulher, Celene Lemos; o secretário de Política Sindical, Antônio Fernando Cabral Ferreira, o secretário de Saúde e Segurança no Trabalho, Valdeci Rodrigues Moraes, além de representantes de sindicatos profissionais do rádio e TV.

Fonte: FITERT

sábado, 10 de maio de 2014

Professores de São José de Ribamar fecham MA-201 e dizem que só negociarão com prefeito

Os professores de São José de Ribamar, com o apoio dos guardas municipais, Sindicato dos Vigilantes, pais e alunos interditaram, na tarde desta quinta-feira (08), com pneus queimados, a Rodovia MA-201, que liga o município a São Luís. A ação acontece no momento em que as negociações da pauta de reivindicação estão estagnadas.

Professor Oliveira, Profesora Ilza e Professor Henrique
Os professores não aceitam mais negociar com o secretário de Educação, Aurino da Rocha, que saiu com a imagem totalmente desgastada, depois de vaiado pelos professores, pais de alunos, vigilantes e guardas municipais, em frente à Câmara Municipal de Ribamar, na última quarta-feira (07).

“Queremos a substituição do secretário Aurino. Ele não é professor e nem entende de educação”, adiantou a coordenador do núcleo, Ilza Moraes.

A imagem da administração Gil Cutrim também está bastante comprometida porque o prefeito não cumpriu os pontos que havia prometido. Professores tiveram descontos de quase mil reais por terem participado da greve de 2013, outros tiveram desconto nos contracheque por participarem da paralisação nacional em março, convocada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE). A prefeitura chegou ao cúmulo de cortar o ponto de professores em dia de feriado numa retaliação à paralisação, que foi um movimento em todo o país, sendo que em nenhum outro lugar foram registradas denúncias nesse sentido.

Os professores estão irredutíveis e somente aceitam negociar de agora em diante com o prefeito Gil Cutrim, que, até agora, permanece calado. A única novidade é a ameaça do secretário de Educação de judicializar a greve.

Trabalhadores em educação de Ribamar nas ruas por direitos negados
REAJUSTE ZERO

Na última quarta-feira, em reunião com uma comissão de professores, representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Estado do Maranhão (SINPROESEMMA), vereadores, o secretário municipal de Educação, Aurino da Rocha, disse apenas que não negociaria nenhuma reivindicação relativa a reajuste e dinheiro.

Em suas alegações de não ter dinheiro para o reajuste, o secretário chegou ao cúmulo de citar o transporte escolar como item das despesas do Fundeb, mas foi contestado pelo secretário de Comunicação do Sindicato, Júlio Guterres, que corrigiu Aurino da Rocha.

“Transporte escolar tem verba própria, e nenhuma prefeitura pode alegar que não vêm recebendo regularmente do governo federal”, disse Guterres, taxativo.

Infraestrutura

Os 31 pontos da pauta apresentada pelos professores tratam de temas como reajuste anual determinado pelo Piso Salarial Profissional Nacional, a Lei 11.738/08, melhoria na estrutura das escolas e denúncias de assédio moral de diretores contra professores, funcionários e alunos.

Trabalhadores protestam contra irresponsabilidade da prefeitura de Ribamar
As alegações de que faltam recursos no orçamento da prefeitura para atender às reivindicações foram duramente criticadas, inclusive pelos vereadores, que, a pedido do prefeito, votaram em regime de urgência o reajuste de 8% para os professores, mas, segundo eles, foram surpreendidos com a notícia de que a prefeitura não está pagando, conforme a lei aprovada na Câmara Municipal.

A LEI DO PISO

Nem o secretário e nem o prefeito ou outro representante qualquer de administração municipal pode alegar falta de recursos para reajustar o piso ou melhorar a infraestrutura das escolas a fim de dar melhores condições de trabalho para os professores e melhores condições de ensino para os alunos, visto que o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) e a Lei 11.738/08, que instituiu o piso salarial profissional nacional, preveem recursos para esses fins. Cabe às prefeituras a contrapartida.

Ainda se os municípios não tiverem mesmo como assumir o valor total da contrapartida, basta apenas comprovar essa incapacidade financeira. A questão é: prefeituras, como a de Ribamar, terão como comprovar e provar ao governo federal que sua incapacidade financeira para pagar o reajuste salarial dos professores e melhorar as escolas, pois se o fizerem, como disse o secretário Aurino, vão à falência.

Professores e professoras no sol e na chuva
Veja o que diz a lei em relação a isso:

Art. 4o A União deverá complementar, na forma e no limite do disposto no inciso VI do caput do art. 60 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias e em regulamento, a integralização de que trata o art. 3o desta Lei, nos casos em que o ente federativo, a partir da consideração dos recursos constitucionalmente vinculados à educação, não tenha disponibilidade orçamentária para cumprir o valor fixado.

§ 1o O ente federativo deverá justificar sua necessidade e incapacidade, enviando ao Ministério da Educação solicitação fundamentada, acompanhada de planilha de custos comprovando a necessidade da complementação de que trata o caput deste artigo.

§ 2o A União será responsável por cooperar tecnicamente com o ente federativo que não conseguir assegurar o pagamento do piso, de forma a assessorá-lo no planejamento e aperfeiçoamento da aplicação de seus recursos.

Art. 5o O piso salarial profissional nacional do magistério público da educação básica será atualizado, anualmente, no mês de janeiro, a partir do ano de 2009.

Fonte: SINPROESEMMA

terça-feira, 6 de maio de 2014

Metalúrgicos do Brasil organizam 1º Congresso da Fitmetal

Há quase quatro anos (1º de junho de 2010) nascia a Fitmetal Brasil, federação de metalúrgicos de abrangência nacional.

A fundação se deu em função das necessidades objetivas e subjetivas de parcela bem representativa de operários conscientes de oito estados do Brasil onde dirigimos sindicatos bastante expressivos que representam setores chaves da economia nacional como o automotivo, naval, siderúrgico, eletroeletrônico e máquinas (bens de capital).

A necessidade de uma referência nacional para organizar a nossa luta dos metalúrgicos começou em 2007 com um grupo de lideranças de diversos estados que queriam fundar uma entidade classista, plural, politizada, democrática e de luta. Hoje contamos com uma base de aproximadamente 400 mil metalúrgicos e metalúrgicas.

O trajeto percorrido pela Fitmetal nestes anos é vitorioso e está inserido nas lutas políticas (eleição de Dilma em 2010), eleições sindicais – não perdemos nenhum sindicato e avançamos com o trabalho de oposições. A maioria dos sindicatos da entidade estão filiados à CTB, mas participam também os metalúrgicos da CSB – tendo como principal dirigente o companheiro José Avelino Pereira, conhecido como Chinelo.

Todos são filiados à UIS Metal, que por sua vez representa o braço da Federação Sindical Mundial para o ramo metalúrgico. Há que se destacar o fato de a Fitmetal ter hoje na FSM o principal dirigente da UIS Metal, o secretário geral, que é o companheiro baiano Francisco Souza e Silva.

Lembramos que o 1º Congresso, que ocorrerá nos dias 30 e 31 de maio em São Paulo, discutirá política conjuntural, situação internacional, nossas lutas e irá renovar a diretoria para comandar a entidade nos próximos anos. Pedimos o empenho de todos(as) para a mobilização deste magno acontecimento.

segunda-feira, 5 de maio de 2014

SINDMETAL emite Nota Oficial sobre maldade das demissões na ALUMAR

NOTA DE ESCLARECIMENTO AOS ASSOCIADOS E À SOCIEDADE


O SINDMETAL vem a público esclarecer os fatos sobre o anúncio feito pelo Consórcio de Alumínio do Maranhão (Alumar/Alcoa), em 28 de março do corrente ano, de desligamento da Linha 02 e demissão em massa de 500 trabalhadores, durante a data-base da categoria, sem o repasse do reajuste aos empregados e sem qualquer negociação com a entidade sindical. Em três audiências de mediação realizadas a pedido do SINDMETAL no Ministério Público do Trabalho (MPT), a empresa recusou todas as propostas de reversão das demissões e pedidos de esclarecimento apresentados.

Em comunicado do dia 28 de abril, a Alumar deu prazo aos empregados até 30 de abril (dois dias) para inscreverem-se no processo de desligamento. Os empregados pressionados que assinaram o documento não podem ser responsabilizados, como se houvesse pedido demissão, pois a iniciativa partira da própria empresa 30 dias antes.

A medida de desligamento temporário de fornos e diminuição da produção de alumínio decorre de uma opção estratégica da empresa, cujo objetivo exclusivo é tentar alterar o preço do alumínio no mercado mundial mediante a redução de estoques, ou seja, não decorre de falência ou inviabilidade financeira da planta de São Luís. É apenas a busca da maximização do lucro da multinacional.

As 250 cubas desligadas empregavam uma média de 90 pessoas, número bem inferior às 500 demissões que foram anunciadas. Os valores das indenizações oferecidas (média de 04 salários) são desproporcionais ao impacto social e econômico da demissão em massa, de uma empresa que recebeu incentivos fiscais e contraiu empréstimos ainda não quitados junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), para pagamento até 2015, conforme Contrato N° 07.2.1020.1.

A categoria metalúrgica solicita o apoio da sociedade e intervenção das autoridades para apurar e tomar as providências cabíveis, a fim de garantir salário, emprego e justiça social aos trabalhadores.

São Luís (MA), 05 de maio de 2014.

A DIRETORIA

SINDEDUCAÇÃO convoca Assembleia Geral para dia 09 de Maio


A Diretoria do SINDEDUCAÇÃO lançou no dia 03 de Maio de 2014 Edital convocando os trabalhadores em educação da rede municipal de ensino de São Luís para Assembleia Geral Extraordinária no próximo dia 09 de Maio, a partir das 08:30, na Sede da FETIEMA.
Trabalhadores em Educação estão em Campanha Salarial

Os Trabalhadores devem discutir e deliberar pauta específica composta por três pontos de interesse direto da categoria:

1. Proposta de reajuste apresentado pela Administração Pública - data base de 2014;
2. Proposta de concessão e implantação dos direitos estatutários devidos a partir de abril de 2013 (progressão horizontal da referência “A” para “B”, progressão vertical, adicional por titulação e de difícil acesso de 2012 e progressão horizontal de 2014); e
3. Formação de Comissão para estruturar Seminário sobre a Educação Pública no Estado do Maranhão.

Presidente do SINDEDUCAÇÃO, Professora Elizabeth Castelo Branco
De acordo com a Presidente da entidade, professora Elizabeth Castelo Branco, o local escolhido deu-se em função do auditório do Multicenter SEBRAE já está locado para outro evento exatamente no horário da Assembleia convocada pelo SINDEUDCAÇÃO. “Por isso é que a nossa Assembleia será realizada na Sede da FETIEMA, na Praça da Bíblia.”, explica a dirigente sindical.

De acordo com o Edital lançado “Na Assembleia Geral Extraordinária o professor filiado deverá apresentar carteira de identidade e quem não for filiado apresentar carteira de identidade e contra cheque.”.

Veja abaixo o link e o conteúdo do Edital:

http://www.portalsindeducacao.com.br/2014/05/sindicato-convoca-assembleia-geral.html

Trabalhadores da Alumar realizam paralisação na BR 135

Cerca de 1200 trabalhadores operacionais e administrativos da Alumar/Alcoa cruzaram os braços e realizam paralisação na manhã desta segunda-feira (5), em frente a uma fábrica de cerveja na BR 135, em São Luís, contra as 500 demissões que a empresa anunciou para os próximos dias.

O movimento de paralisar as atividades foi convocado pelo sindicato da categoria, que reivindica ainda outras melhorias.

José Maria Araújo discursa para trabalhadores com a BR parada
O Sindicato dos Metalúrgicos (Sindmetal) alega que o anúncio de desligamento de 250 cubas e demissão em massa, ocorrido em 28 de março, aconteceu durante a data-base da categoria, sem o repasse de qualquer reajuste e sem qualquer negociação com a entidade.

“Em três audiências de mediação realizadas a pedido do Sindmetal no Ministério Público do Trabalho (MPT), a empresa recusou todas as propostas de reversão das demissões e pedidos de esclarecimento apresentados”, informa o presidente da entidade, José Maria Araújo.

Segundo ele, em 28 de abril a empresa deu prazo de dois dias para que os trabalhadores aderissem ao programa de desligamento proposto, que estaria oferecendo indenizações irrisórias em relação ao prejuízo econômico e social das demissões.

“Os empregados pressionados que assinaram o documento não podem ser responsabilizados, como se houvessem pedido demissão, pois a iniciativa partira da própria empresa 30 dias antes”, avalia

Para ele, a medida de desligamento temporário de fornos e diminuição da produção de alumínio decorre de uma opção estratégica da empresa, cujo objetivo exclusivo é tentar alterar o preço do alumínio no mercado mundial mediante a redução de estoques, ou seja, não decorre de falência ou inviabilidade financeira da planta de São Luís.

“As cubas desligadas empregavam uma média de 90 pessoas, número bem inferior às 500 demissões que foram anunciadas, sendo que a empresa recebeu incentivos fiscais e contraiu empréstimos no BNDES”, alega.

domingo, 4 de maio de 2014

Massacre em Odessa: 38 pessoas assassinadas por neonazistas

De acordo com policiais da Ucrânia, os esquadrões neonazistas do Setor Direito provocaram a morte de, ao menos, 38 pessoas com o incêndio intencional da Casa dos Sindicatos na cidade de Odessa.

CASA DOS SINDICATOS após bombardeio dos neonazistas
A Casa dos Sindicatos, em Odessa, foi bombardeada pelos neonazistas. Ali, oito pessoas morreram ao tentar escapar pelas janelas e outros 30 por asfixia no meio da intensa fumaça, informaram os representantes do corpo da ordem.

As autoridades de Odessa reportaram que ao menos meia centena de sobreviventes requeria assistência médica, e destas, dez são agentes da polícia.

Testemunhas declararam à emissora de televisão RT que os integrantes dos esquadrões neofascistas golpeavam, à saída da Casa dos Sindicatos, a quem conseguia sair, muitos envolvidos em chamas.

Entre os hospitalizados com severos traumatismos, figura o vereador provincial Alexei Alba, um dos promotores da coleta de assinaturas favoráveis a um referendo sobre a possível federalização do território.

A televisão mostrou dezenas de ativistas do denominado "anti Maidan", que permanecem no telhado do imóvel após controlado o fogo e negam-se a baixar por temerem ser espancados. Eles exigem às autoridades que os protejam com um cordão para ser evacuados com segurança.

Além das vítimas do ataque contra a Casa dos Sindicatos, outras quatro pessoas pedeceram em confrontos de rua nesta sexta-feira (2) entre os neofascistas aliados aos governantes autoproclamados de Kiev e os ativistas denominados anti Maidan.

A chancelaria russa, por sua vez, advertiu em um comunicado que esta tragédia constitui outro exemplo da "irresponsabilidade criminosa das autoridades em Kiev", tolerantes com "os desenfreados nacionalistas radicais, incluído o Setor Direito".

Acrescenta o comunicado que estes elementos são "autores de uma campanha de terror físico contra os partidários da federalização de mudanças constitucionais reais".

Integrados na Guarda Nacional, neofascistas do Setor Direito e da Autodefesa de Maidan iniciaram à véspera o assalto contra a cidade de Kramatorsk como parte da operação militar de grande escala ordenada por Kiev. Fontes médicas reportaram ao menos dois mortos e dezenas de feridos.

Fonte: Prensa Latina

sexta-feira, 2 de maio de 2014

Trabalhadores comemoram 1º de Maio no Brasil e exigem mais direitos

O Dia do Trabalhador foi comemorado com festa na capital paulista
As centrais CTB, CUT e CSB fizeram um grande ato unificado que começou às 10h da manhã no Largo do Arouche e seguiu pelas ruas do centro até o Vale do Anhangabaú, onde aconteceram atividades teatrais, musicais e um grandioso ato político com a presença de autoridades estaduais e nacionais.

Milhares de trabalhadores saíram às ruas para comemorar a data e exigir a garantia de mais direitos.

Por Mariana Serafini, do Vermelho

De acordo com a Polícia Militar, cerca de 10 mil pessoas estiveram presentes do Vale do Anhangabaú De acordo com a Polícia Militar, cerca de 10 mil pessoas estiveram presentes do Vale do Anhangabaú
“Comunicação: o desafio do século”, este foi o lema que deu o norte à manifestação dos trabalhadores, eles entendem que a garantia e conquista de direitos dependem também de uma mídia comprometida não com os interesses obscuros de uma pequena elite dominante, mas sim com as necessidades reais da vida cotidiana dos trabalhadores. Por isso a luta se expandiu e agora os trabalhadores não exigem apenas as bandeiras ligadas diretamente à questão trabalhista, uma das bandeiras das centrais sindicais é a democratização dos meios de comunicação.

Estiveram presentes no ato político os presidentes das três centrais: Adilson Araújo, CTB; Vagner Freitas de Morais, CUT e Antônio Fernandes dos Santos, Neto da CSB; os ministros do Trabalho, Manoel Dias e da secretaria de Relações Institucionais, Ricardo Berzoini. O presidente nacional do PCdoB, Renato Rabelo, marcou presença com um discurso consistente acerca da garantia de direitos e a importância de os trabalhadores resistirem ao sistema capitalista vigente e lutarem por um mundo mais dingo. O ex-ministro da saúde e atual pré-candidato ao governo do estado de São Paulo, Alexandre Padilha, também esteve no ato e falou sobre a importância de se combater todo e qualquer tipo de atitude racista, seja nos esportes ou na vida cotidiana.

Renato Rabelo, Jamil Murad, Nádia Campeão e Walter Sorrentino

Para o presidente da CTB, Adilson Araújo, o 1º de maio unitário das centrais é um feito histórico, principalmente diante do atual quadro político do país. “Nós realizamos uma marcha importante e acreditamos que o curso desta marcha permitiu à presidenta Dilma [Rousseff] reafirmar a defesa da política do salário mínimo”. O líder cetebista acredita que mobilização deste dia 1º mostra a autonomia e a independência do movimento sindical que está pronto para pressionar o Congresso Nacional a aprovar as reformas trabalhistas exigidas pelos trabalhadores. Entre as principais reivindicações está a redução da jornada de trabalho sem redução de salário.

Mas este ano os trabalhadores vão além: eles ampliaram a pauta e lutam também pelas reformas democráticas, entre elas, a agrária, urbana, tributária, política e claro, a democratização dos meios de comunicação. “A democratização dos meios nos traz uma nova perspectiva e é com este sentimento que nós comemoramos este 1º de maio”, afirmou Adilson.

Presidente Nacional do PCdoB, Renato Rabelo, fala no 1º de Maio em São Paulo
“Nós estamos falando de 1ª de maio em 2014, por isso nós convidamos os trabalhadores a refletir. O que está em jogo é a conquista de direitos e a manutenção das conquistas já alcançadas”.

O líder comunista falou também sobre a importância de reeleger a presidenta Dilma Rousseff para que os trabalhadores não percam os tantos direitos já conquistados nestes últimos onze anos. “Ao projeto da oposição não cabe nem mesmo garantir o que se conseguiu em termos de oferta de emprego e de aumento real de salário, principalmente o salário-mínimo. Se nem isso eles garantem, imagina se vão avançar?! Por outro lado, nós temos que avançar mais ainda, e a garantia desse avanço é quem já está no governo hoje, a atual prioridade do governo da Dilma é garantir oferta de emprego e o aumento real de salário. Ela tem garantido isso mesmo com a crise mundial”.

Eduardo Suplicy e Alexandre Padilha

Já a vice-prefeita de São Paulo, Nádia Campeão, parabenizou os trabalhadores pela força e unidade que demonstraram no ato unitário. Para ela, este é um ano importante por conta das eleições presidenciais e é preciso que os trabalhadores avaliem “com muito cuidado” todas as conquistas alcançadas nos últimos anos. “Devemos ter atenção redobrada na eleição [presidencial] não se pode correr nenhum risco de voltar para trás, além disso precisamos acumular forças para realizar as reformas democráticas tão necessárias para o Brasil”, alertou.

O ex-ministro dos Esportes e atual vereador de São Paulo, Orlando Silva, disse estar feliz com o ato unitário porque é um espaço que além de comemorar o Dia do Trabalhador, permite avançar no debate político. “O Brasil precisa seguir no rumo certo que já foi aberto pelo Lula e continuamos com a Dilma, nossa mensagem é que o país avance, para isso precisamos realizar as reformas democráticas e a presidenta Dilma é a melhor pessoa para estar a frente deste processo”.

Depois do ato político, aconteceram diversos shows, entre os artistas que se apresentaram estava Péricles e banda, Paula Fernandes, Michel Teló e Sorriso Maroto.

quinta-feira, 1 de maio de 2014

Dilma: “Estamos vencendo a luta pelo emprego e o salário”

A presidenta Dilma Rousseff afirmou nesta quarta-feira (30), em pronunciamento dedicado ao Dia do Trabalhador, que a luta pelo emprego e pelo salário está sendo vencida. Ela ainda revelou ter assinado uma medida provisória que corrige a tabela do Imposto de Renda, como nos últimos anos, garantindo mais dinheiro no bolso do trabalhador. Dilma ainda assinou decreto que atualiza em 10% os valores do Bolsa Família, que é recebido por 36 milhões de brasileiros.

“Estamos vencendo a luta mais difícil e mais importante: a luta do emprego e do salário. Não tenho dúvida, um país que consegue vencer a luta do emprego e do salário nos dias difíceis que a economia internacional atravessa, esse país é capaz de vencer muitos outros desafios. (…) Nosso governo tem o signo da mudança e, junto com vocês, vamos continuar fazendo todas as mudanças que forem necessárias para melhorar a vida dos brasileiros, especialmente dos mais pobres e da classe média”, disse.

Dilma também destacou que o governo vai continuar com a política de valorização do salário-mínimo, apesar das críticas de que o pagamento tem crescido mais do que devia. Para a presidenta, é um instrumento efetivo para a diminuição da desigualdade e para o resgate da grande dívida social que ainda existe com os trabalhadores mais pobres.

“Nosso governo nunca será o governo do arrocho salarial, nem o governo da mão dura contra o trabalhador. Nosso governo será sempre o governo dos direitos e das conquistas trabalhistas, um governo que dialoga com os sindicatos e com os movimentos sociais e encontra caminhos para melhorar a vida dos que vivem do suor do seu trabalho”, afirmou.

Estabilidade

Dilma afirmou que, mesmo que, em alguns períodos do ano, tenham ocorrido aumentos localizados de preços, motivados, na maioria das vezes, por fatores climáticos, os últimos 11 anos foram o período mais longo de inflação baixa da história brasileira. Ela ainda lembrou que o salário do trabalhador cresceu 70% acima da inflação, com a geração de mais de 20 milhões de novos empregos com carteira assinada, sendo que 4,8 milhões no atual governo.

Combate à corrupção

Dilma reafirmou o compromisso do governo no combate incessante e implacável à corrupção e que são órgãos do governo federal que têm revelado novos casos, caso da Polícia Federal e da Controladoria-Geral da União. Segundo ela, mesmo que a exposição dos fatos cause indignação e revolta de todos, isso não inibirá as instituições de apurar e denunciar mais, lutando para os investigados sejam punidos com rigor.

A presidenta também defendeu a Petrobras, que é um símbolo de luta e afirmação do Brasil, e que nunca vai se confundir com atos de corrupção. Segundo Dilma, tudo que tiver que deve ser apurado vai ser apurado com o máximo rigor.

“Não transigirei, de nenhuma maneira, em combater qualquer tipo de malfeito ou atos de corrupção, sejam eles cometidos por quem quer que seja. Mas igualmente não vou ouvir calada a campanha negativa dos que, para tirar proveito político não hesitam em ferir a imagem dessa empresa que o trabalhador brasileiro construiu com tanta luta, suor e lágrimas”, completou.

Pactos

Dilma lembrou os pactos firmados após as manifestações de junho, que já produziram resultados. Na educação, a lei que permitirá que a maior parte dos royalties e dos recursos do pré-sal sejam aplicados na educação foi aprovada. Na saúde, o programa Mais Médicos viabilizou a chegada, em seis meses, de mais de 14 mil médicos em 3.866 municípios, oferecendo uma cobertura de atenção básica para 49 milhões de brasileiros.

Já o pacto pela mobilidade urbana está investindo R$ 143 bilhões para melhorar o sistema viário e o transporte coletivo público nas cidades brasileiras, com a implantação de metrôs, veículos leves sobre trilhos, monotrilhos, BRTs, corredores de ônibus e trens urbanos. Sobre a reforma política, a presidenta afirmou que fará tudo o que estiver ao alcance para uma mudança na legislação que modifique as práticas, dando condições de construir a sociedade do futuro que todos almejamos.

“Foi assim que encaminhei ao Congresso Nacional uma proposta de consulta popular para que o povo brasileiro possa debater e participar ativamente da reforma política. Sempre estive convencida que sem a participação popular não teremos a reforma política que o Brasil exige. Por isso, além da ajuda do Congresso e do Judiciário, preciso do apoio de cada um de vocês, trabalhador e trabalhadora”, disse.

Com Blog do Planalto

Júlio Pinheiro e Flávio Dino prestigiam Romaria dos Trabalhadores em São Luís

Ao lado de Flávio Dino o professor Júlio Pinheiro participa agora da Romaria do Trabalhador em São Luís.

A caminhada reúne centenas de romeiros lutadores da democracia. Pinheiro e Dino prestigiam a caminhada de centenas por acreditar na força e na identidade do movimento popular com a justiça social, a defesa dos direitos humanos e a dignidade das pessoas, em especial dos trabalhadores.

Júlio Pinheiro que já esteve hoje bem cedo como convidado e palestrante de Seminário organizada pelo Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais do município de Matinha, terra natal do professor.

Na oportunidade Pinheiro falou sobre a luta democrática e popular dos trabalhadores em defesa de seus direitos e a necessidade de organização da classe trabalhadora para garantir ainda mais conquistas e direitos.

Amanhã (2) Júlio Pinheiro, acompanhado do Professor Williandickson Garcia Diretor do SINPROESEMMA e presidente do Sindicato dos Profissionais de Educação de Viana, participa da posse do novo núcleo do SINPROESEMMA de Cajapió, município da baixada maranhense.

No 1º de Maio conjuga-se o verbo lutar

Hoje é dia de luta das categorias 
Primeiro de Maio, Dia Internacional dos Trabalhadores.

Não há ocasião mais propícia para evocar as lutas e as perspectivas das classes trabalhadoras em todo o mundo.

Neste dia, nas reuniões, manifestações massivas e mesmo nas festas ou no recôndito dos lares de quem vive de vender a sua força de trabalho, é tempo para fazer reflexões sobre o significado da opressão e da exploração capitalistas e o estado geral em que se encontra o mundo sob o domínio dos monopólios, da oligarquia financeira e de suas expressões políticas – as potências imperialistas. Na sua data comemorativa, os trabalhadores conjugam o verbo lutar.

Centrais sindicais do Brasil unidas em torno do trabalho
No 1º de Maio, os trabalhadores fazem o balanço da sua própria história como atores políticos e força decisiva das lutas sociais. Passam em revista combates e batalhas, buscam o aprendizado das vitórias e derrotas, dos erros e acertos. É o momento para reafirmar compromissos, reforçar e atualizar programas de luta, renovar a unidade de ação, abrir perspectivas, politizar as lutas e pôr-se uma vez mais diante da questão de o que e como fazer para superar revolucionariamente o capitalismo e abrir o caminho para a construção da nova sociedade, o socialismo.

Trabalhadores em educação da Rede Estadual de ensino 
A celebração do 1º de Maio vem de um episódio bastante conhecido, que nunca é demais relembrar. Em 1885, associações de trabalhadores dos Estados Unidos convocam uma greve para o dia 1º de Maio de 1886, no marco da luta pela jornada de oito horas. Tem lugar um ascenso das lutas operárias, que são reprimidas a ferro e fogo. No dia 1º de Maio realiza-se em Chicago uma manifestação de dezenas de milhares de grevistas.

Dias depois, em 4 de maio, durante um comício de solidariedade com os trabalhadores de uma empresa onde a repressão causara numerosos mortos e feridos, provocadores fazem explodir uma bomba, resultando na morte de policiais e trabalhadores e dando início a uma repressão generalizada. Oito líderes dos trabalhadores, que passam à história como os “mártires de Chicago”, são condenados numa farsa judicial como os principais responsáveis pelos acontecimentos de 4 de Maio.
Trabalhadores metalúrgicos de São Luís na luta contra demissões  

Quatro deles são enforcados em 11 de Novembro de 1887.

Para homenagear os “mártires de Chicago”, o Congresso fundador da Internacional Socialista, reunido em Paris em 14 de Julho de 1889 – centenário da Revolução Francesa – propôs a proclamação do 1º de Maio como Dia Internacional do Trabalhador. Em 1º de Maio do ano seguinte, essa manifestação simultânea teve lugar em diversos países, a primeira ação unitária da classe operária, materializando a consigna do Manifesto Comunista – “Proletários de todos os países, uni-vos!”.

Trabalhadores em educação de São luís em marcha por direitos
Desde então, o dia 1º de Maio ficou caracterizado como o dia de luta de todos os trabalhadores. Não apenas as lutas de caráter econômico e sindical, mas a luta política em todas as dimensões e com alcance internacional.

O 1º de Maio é também uma ocasião propícia para afirmar o internacionalismo proletário e a solidariedade entre os trabalhadores, reforçar as organizações proletárias e populares, a unidade classista, as alianças básicas entre os trabalhadores e todas as camadas oprimidas da sociedade e o partido comunista, força organizada e de vanguarda.

Na celebração do 1º de Maio este ano, os trabalhadores têm presente o ambiente de profunda crise econômica e financeira, expressão da decadência do sistema capitalista, cujos governos praticam políticas lesivas aos interesses operários e populares, que provocam a degradação das condições de vida. Igualmente, a humanidade está a braços com sérias ameaças à paz mundial, advindas das políticas agressivas das potências imperialistas.
Trabalhadores Vigilantes em Assembleia Geral

Na América Latina, as comemorações do 1º de Maio retemperam a luta pela independência nacional, a integração soberana e solidária entre nações amigas e a realização de mudanças políticas e socioeconômicas estruturais para superar o neoliberalismo, o conservadorismo, aprofundar a democracia e alcançar o progresso social.

A luta política no Brasil se inscreve nesse marco. A cinco meses da eleição presidencial, o País encontra-se imerso e polarizado em intenso embate político, no qual se confrontam, de um lado, as forças progressistas, lideradas pela presidenta Dilma Rousseff, postulante à reeleição, e, de outro, as candidaturas de Aécio Neves e Eduardo Campos que se habilitam para representar os interesses das forças neoliberais e conservadoras.

Em meio às lutas concretas pela realização de reivindicações de cunho político e econômico-social, os trabalhadores têm nas comemorações do 1º de Maio uma ocasião também para aprofundar a batalha das ideias, de caráter cultural e ideológico numa época em que as classes dominantes se empenham em fazer retroceder as conquistas da civilização.