segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Professor Julio Pinheiro Pinheiro recebe homenagem dos conselhos tutelares

Júlio Pinheiro recebendo a Comenda dos Conselhos Tutelares
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Maranhão (Sinproesemma), professor Julio Pinheiro, foi homenageado no XVI Encontro Estadual de Conselheiros e Ex-Conselheiros Tutelares do Maranhão, realizado nos dias 17 e 18, na Assembleia Legislativa do Maranhão, em São Luís.

O encontro, que recebeu apoio do Sinproesemma, reuniu conselheiros de todas as regiões do estado e foi promovido pela Associação de Conselheiros e Ex-Conselheiros Tutelares do Maranhão – Acectma, que agrega os conselhos, há 22 anos, somando hoje 215 entidades no estado, atuando na defesa de crianças e adolescentes, em casos de maus tratos no ambiente doméstico, violência sexual e outras situações de vulnerabilidade.

“O trabalho realizado pelos conselhos tutelares é muito importante, na proteção e defesa dos direitos das crianças e adolescentes, por isso precisamos apoiar essas atividades, que são fundamentais para garantir a vida de muitos que vivem em situação de risco”, ressaltou Júlio Pinheiro, parabenizando o trabalho dos conselheiros.

Os conselhos agem, principalmente, diante de denúncias feitas diretamente às entidades ou em casos encaminhados pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH), originados de denúncias anônimas feitas pelo disque denúncia 100, que funciona em plantão direto de 24 horas.

sábado, 21 de dezembro de 2013

Opinião - O assédio moral e a necessidade de defesa do trabalhador

O ambiente de trabalho acaba contaminado, provocando a competição sistemática entre os trabalhadores e, conseqüentemente, comportamentos agressivos e de indiferença ao sofrimento do outro.

Assis Melo: "É necessário que esse mal seja ostensivamente combatido."
O assédio moral é caracterizado pela exposição do trabalhador a situações humilhantes e constrangedoras, que atentam contra sua dignidade ou a integridade, ameaçando sua estabilidade funcional, de forma repetitiva e continuada durante a jornada de trabalho, no exercício das funções do empregado.

É importante lembrar que o assédio moral é diferente do sexual, que ocorre quando o agente, utilizando-se de sua condição de superioridade hierárquica ou ascendência de cargo e função na empresa, procura obter vantagem sexual.

Muitas condutas podem exemplificar o assédio moral. São elas, entre outras: a reiteração de gritos, ironias, censuras, vigilância ostensiva, cronômetro de horários, inferiorização, amedrontamento, menosprezo, desprezo, difamação, ridicularização, risinhos, suspiros, piadas jocosas relacionadas ao sexo, estigmatização dos adoecidos, submissão a situações vexatórias, sugestão de que peçam demissão, designação de tarefas sem sentido e divulgação de algo íntimo do(a) subordinado(a).

Mais comum em relações hierárquicas, cometido pelo chefe e dirigida ao respectivo subordinado, ocorre tanto em instituições privadas quanto públicas, provocando a desestabilização da relação da vítima com o ambiente de trabalho, forçando-a a desistir de suas atividades, solicitar transferência de setor ou mesmo demissão.

O agressor percorre um caminho estratégico ao praticar o assédio moral. Primeiro, escolhe a vítima e a isola do grupo. Depois, a impede, sem motivo, de se expressar, fragiliza-a, ridiculariza-a, inferioriza-a e a menospreza em frente aos pares, permitindo que os comentários sobre a incapacidade invadam, inclusive, o espaço familiar. Desestabilizada emocional e profissionalmente, a vítima vai gradativamente perdendo a autoconfiança e o interesse pelo trabalho, sendo destruída por meio do aparecimento ou pelo agravamento de doenças pré-existentes. Acaba isolada da família e dos amigos, passando muitas vezes a usar drogas, principalmente o álcool. É, então, forçada a pedir demissão ou acaba demitida, desfecho que permite ao agressor impor ao coletivo sua autoridade para aumentar a produtividade.

Fica claro que a humilhação repetitiva interfere diretamente na vida do trabalhador, gerando sérios distúrbios para a sua saúde física e mental, comprometendo sua identidade, dignidade, relações afetivas, sociais e até o senso crítico, até que a vítima perca a noção de quem tem realmente razão naquele contexto. Esse conjunto de circunstâncias pode acabar provocando depressão, palpitações, tremores, distúrbios digestivos e do sono, hipertensão, dores generalizadas, alteração da libido e, ainda, tentativas de suicídio. No caso dos adoecidos, estes ocultam a doença e trabalham com dores e sofrimento, enquanto os sadios, que ainda não apresentam dificuldades, incertos de virem a tê-las, reproduzem o discurso das chefias e passam a discriminar os adoecidos, com a falsa ideia de que, dessa maneira, estarão protegidos do assédio moral no futuro.

Desse modo, o ambiente de trabalho acaba contaminado, provocando a competição sistemática entre os trabalhadores e, conseqüentemente, comportamentos agressivos e de indiferença ao sofrimento do outro. Todas essas circunstâncias deixam clara a degradação das condições de trabalho nos dias de hoje, muitas vezes revestidas de exclusões, desigualdades e injustiças, que culminam no desemprego, dessindicalização e aumento da pobreza urbana. Para chegar a esta conclusão, basta interpretar os dados divulgados pela Isma-BR (International Stress Management Association), associação internacional sem fins lucrativos, voltada à pesquisa e ao desenvolvimento da prevenção e do tratamento de stress no mundo: 50% das pessoas que praticam o assédio moral também já foram vitimas desse tipo de ação nas relações de trabalho, aproximadamente 20% das pessoas que trabalham sofrem algum tipo de assédio moral e 25% das pessoas que são vítimas do assédio moral tendem a pedir demissão do trabalho.

É necessário que esse mal seja ostensivamente combatido. Para tanto, no plano individual, a vítima pode tomar inúmeras providências. Primeiramente, ao identificar o assédio, deve informar a outras pessoas da situação e, caso necessário, sair da empresa para não perder a saúde. Deve, então, reunir provas testemunhais (colegas que possam ter presenciado um dos episódios do assédio) ou documentais (e-mail enviados pelo agressor ou relatórios médicos), apresentar denúncia no Ministério do Trabalho e constituir advogado para acionar a Justiça do Trabalho, pedindo indenização por danos morais, fixados pelo juiz proporcionalmente à dor sofrida.

Nesses casos, o dever de indenizar é, em um primeiro momento, do empregador, em razão de ter o assédio moral sido cometido por um de seus representantes. Por essa razão, além, obviamente, da inquestionável necessidade de preservação da dignidade no trabalho, cabe às empresas orientar seus empregados que exercem função de chefia para que esse tipo de ação seja coibido. Contudo, infelizmente, há, hoje, muita omissão dos empresários no que se refere à prevenção e à punição do assédio moral.

A legislação atual prevê apenas a lesão física contra o trabalhador – e desde que motivada por fato relacionado ao emprego – como hipótese de equiparação a acidente de trabalho. Tramita na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei nº 7.202/2010, de autoria dos Deputados Ricardo Berzoini (PT/SP), Pepe Vargas (PT/RS), Jô Moraes (PCdoB/MG), Paulo Pereira da Silva (PDT/SP) e Roberto Santiago (PSD-SP), que equipara o assédio moral à categoria de acidente de trabalho, para efeito da concessão de benefícios da Previdência Social, com a justificativa da importância da ampliação da proteção aos trabalhadores contra qualquer tipo de agressão diante da informação de que, de 2006 a 2009, os auxílios-doença acidentários para trabalhadores com transtornos mentais e comportamentais dispararam e a concessão do benefício saltou de 612 para 13.478, levando os técnicos do Ministério da Previdência a considerar a atualização da lista de doenças classificadas como acidente de trabalho para incluir o assédio moral.

No que diz respeito ao combate a esse mal ponto de vista da sociedade como um todo, enquanto a proposição não é aprovada, o combate de forma eficaz ao assédio moral no trabalho requer a participação de sindicatos, advogados, médicos do trabalho e outros profissionais de saúde, sociólogos, antropólogos e grupos de reflexão sobre o assunto. Isso porque a batalha para recuperar a dignidade, a identidade, o respeito no trabalho e a autoestima deve passar pelos representantes dos sindicatos, das CIPAs, das Organizações por Local de Trabalho (OLPs), das Comissões de Saúde, dos Centros de Referencia em Saúde dos Trabalhadores (CRST e Cerest), da Comissão de Direitos Humanos e dos Núcleos de Promoção de Igualdade e Oportunidades e de Combate a Discriminação em matéria de Emprego e Profissão que existem nas Delegacias Regionais do Trabalho.

Outro aspecto extremamente relevante para o assunto é a questão do Banco de Horas. Como sabido, o pagamento aos trabalhadores submetidos ao Banco de Horas é licitamente negado sob a promessa de folgas que só poderão ser gozadas de acordo com a conveniência para o empregador. Essa riqueza gerada pelas horas extras não pagas alimenta o lucro e usurpa a única riqueza que o trabalhador possui: sua força de trabalho. Por essa razão, podemos concluir que o Banco de Horas é uma forma de assediar materialmente o salário do empregado, subtraindo-lhe o pagamento das horas-extras, provocando queda na sua autoestima e caracterizando, consequentemente, o assédio moral.

Devemos lembrar que a nossa Constituição Federal tem como princípio basilar o da dignidade da pessoa humana, ferido quando ocorrem situações que caracterizam o assédio moral no trabalho, pois, além de ser este a fonte de renda do trabalhador, também é o berço de seus sonhos e realizações pessoais e profissionais. O basta à humilhação depende também da informação, organização e mobilização dos trabalhadores. Um ambiente de trabalho saudável é uma conquista diária possível na medida em que haja vigilância constante, visando condições de trabalho dignas, baseadas no respeito ao outro, no incentivo à criatividade e na cooperação.

Assis Melo é presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Caxias do Sul e Região e deputado federal (PCdoB-RS)

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil no MA promove reunião de trabalho com a diretoria

CTB reunida
Os dirigentes que compõe a direção estadual da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) no Maranhão promoveram uma reunião na segunda-feira, dia 16, na sede da entidade, em São Luís. O encontro faz parte da agenda permanente de organização que tem o objetivo de acompanhar os 13 sindicais filiados, além de traçar estratégias para filiar novas entidades no estado.

No encontro, Joel Nascimento, vice-presidente da CTB no estado, destacou a necessidade dos dirigentes sindicatos ficarem atentos às portarias do Ministério do Trabalho e Emprego, órgão do governo federal responsável pelo reconhecimento das entidades de classe dos trabalhadores. Um dos exemplos citados pelo cetebista que interfere diretamente na organização da luta dos trabalhadores são casos da falta de documentação dos editais de convocação da categoria. “Apenas divulgar os editais nas sedes dos sindicatos não vale. É preciso publicar os editais em jornais de grande circulação, caso a cidade não tenha, é necessário recorrer ao jornal da capital”, destacou.

A diretora de Formação da CTB-MA e vice-presidente dos Sindicatos dos Trabalhadores em Educação Pública do Maranhão (SINPROESEMMA), Benedita Costa, aproveitou para destacar a importância dos dirigentes sindicais em participar de cursos de gestão sindical. Na opinião da dirigente, esses cursos são de grande utilidade para os trabalhadores, pois dessa forma, é possível se aprofundar no papel do sindicato. “Os sindicatos devem se esforçar para mandar representantes nos cursos nacionais onde são ministrados conteúdos que ajudam a entender um pouco do funcionamento dos sindicatos”, afirmou.

reunião diretoria CTB-MA P1030588

Outro ponto contemplado pelos debates foram os repasses financeiros dos sindicatos filiados para a entidade. Segundo Hildinete Rocha, que compõe a direção nacional executiva da CTB, a manutenção das atividades da entidade no Maranhão, como sede própria funcionando, por exemplo, exige recursos financeiros, dos quais os filiados não podem deixar de contribuir.

Avaliação

Para o presidente da CTB-MA e diretor de comunicação do SINPROEMMA, Júlio Guterres, as reuniões são momentos importantes para a entidade porque, além de discutir questões administrativas, busca estreitar os lanços com os sindicatos filiados, discutindo uma política não apenas voltada para determinado segmento. “Os encontros com os dirigentes são essenciais para desenvolver e consolidar a CTB como uma entidade classista no estado, preocupada com os trabalhadores e também com a sociedade em geral”, avaliou.

Também participaram da reunião, o secretário de Comunicação da CTB-MA; Anastácio Lima; o secretário de Assuntos Jurídicos diretor do Sinproesemma, Odair José; o secretário de Saúde da CTB-MA e o presidente do Sindicato dos Vigilantes, Raimundo Raposo.

Fonte: SINPROESEMMA

sábado, 14 de dezembro de 2013

CTB comemora 6 anos reafirmando princípios

Adilson Araújo, 
Militantes e dirigentes da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) têm razões de sobras para comemorar no próximo dia 13 de dezembro os seis anos de existência da entidade que foi fundada em 2007 na capital mineira (BH). Nossa Central se consolidou entre as quatro maiores centrais e permanece fiel aos princípios que nortearam sua criação, com destaque para a defesa intransigente da unidade classista, que em nosso caso passa hoje pela unicidade sindical.

Conforme salienta documento aprovado à época (intitulado “Princípios e objetivos”), “a busca da mais ampla unidade da classe trabalhadora é um princípio basilar da CTB. Nossa classe se compõe de trabalhadoras e trabalhadores de diferentes categorias, ramos e setores da economia, jovens e idosos, ativos e aposentados, negros, brancos e índios, empregados e desempregados, formais e informais, rurais (agricultores familiares e assalariados) e urbanos, públicos e privados. A união das diferentes categorias contra a exploração capitalista que a todos aflige, no campo e nas cidades – independente da diversidade de profissões, qualificações, situação social, vínculo laboral, gênero, raça, etnia ou orientação sexual –, é fundamental para o êxito das lutas e conquista dos objetivos táticos e estratégicos do movimento sindical”.

“Historicamente”, agrega o texto aprovado no congresso de fundação, “a unicidade sindical, instituída em 1939 e consagrada no Artigo 8º da nossa Constituição, tem se revelado uma norma preciosa para garantir a unidade no âmbito dos sindicatos. A CTB defende com firmeza a unicidade, proclama a necessidade de união das centrais e combate, com vigor, todas as concepções e iniciativas que promovem a divisão das categorias e o desmembramento das bases”. Ao lado da unidade, o fortalecimento das entidades sindicais é essencial para alcançar os objetivos classistas.

Entre os princípios e objetivos da CTB constam também a defesa: da democracia; da independência classista; da solidariedade com outros povos e o internacionalismo; da ética na política; da luta contra o preconceito, a intolerância e a discriminação de qualquer natureza, pela emancipação das mulheres; dos direitos sociais; da transparência; do meio ambiente; da educação e do socialismo, bandeira que ganha maior relevância na atualidade em função da crise crônica do capitalismo e da ordem imperialista internacional liderada pelos EUA.

A CTB é a central que mais cresce no país e cresce com coerência e firmeza, sem abrir mão de seus princípios e com a convicção de que tem contribuído fortemente para a unidade das centrais e a elevação do progatonismo da classe trabalhadora na luta política nacional, tendo por eixo a agenda da classe trabalhadora por um novo projeto nacional de desenvolvimento com valorização do trabalho, soberania e democracia, aprovado na 2ª Conclat.


Adilson Araújo, Presidente Nacional da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil).

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Educadores de Carolina confraternizam-se em grande festa promovida pelo Sinproesemma

Professoras de Carolina ao lado de Júlio Pinheiro
A Festa do Educador de Carolina, já em clima de confraternização de Natal e Ano Novo, reuniu dezenas de trabalhadores na sede da AABB do município, que é localizado a 860 km da capital São Luís, no Sul do Maranhão, em uma das regiões mais belas do estado do Maranhão, na Chapada das Mesas, também conhecida como o “Paraíso das Águas Maranhenses”.

Depois de participar de um grande ato público, em Brasília, na quarta-feira (4), contra a correção do Piso Salarial do Magistério, somente com base no INPC, o professor Júlio Pinheiro, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Maranhão (Sinproesemma), chegou a tempo para brindar com os educadores de Carolina as conquistas alcançadas pela categoria neste ano de 2013.

Ele cumprimentou, parabenizou e conversou com os trabalhadores, dando as últimas informações sobre questões como a unificação de matrículas e a recente vitória do sindicato, com o recuo do governo do Maranhão na intenção danosa de retirar mais de R$ 23 milhões do orçamento da Educação Pública.

Na festa foram sorteados vários presentes para educadores, sendo um, especialmente, para homenagear o professor Júlio Pinheiro. Segundo o coordenador do núcleo do Sinproesemma de Carolina, Edinho Santos, o presente é uma forma de reconhecimento pelo bom trabalho que o sindicalista desenvolve na liderança da entidade. Atualmente, o sindicato é o maior do Maranhão, com cerca de 30 mil filiados, sendo profissionais da rede estadual de educação e de cerca de 60 redes municipais de ensino – professores e funcionários de escolas.

“Hoje, em Carolina, temos um sindicato forte, que conta com a confiança dos trabalhadores. Antes, praticamente não existia, mas hoje tem a credibilidade e o respeito da categoria. Fruto do trabalho que desenvolvemos, com responsabilidade”, avalia a professora Sabrina Alencar, secretária de Formação Sindical do núcleo municipal.

Júlio Pinheiro fala aos trabalhadores e trabalhadoras
“Na nossa concepção, a educação tem que ser um investimento e é por isso que lutamos, arduamente. Só há possibilidade de reduzir as desigualdades sociais se a educação for prioridade: a mola mestra para o desenvolvimento da sociedade. Tivemos grandes conquistas nessa luta, uma delas com a aprovação do Estatuto do Educador, mas ainda há um longo caminho a percorrer”, disse Julio Pinheiro aos educadores de Carolina, desejando a todos um Feliz Natal e grandes vitórias em 2014.

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Flávio Dino seria eleito Governador e Roberto Rocha Senador

Se a eleição fosse hoje Flávio Dino seria eleito governador e Roberto Rocha Senador.

Os números confiáveis são da pesquisa JP/Amostragem públicados no Domingo (1º) e na Segunda Feira (2).

A pesquisa situa Flávio Dino bem à frente do pesado candidato da oligarquia moribunda.

Dos 1.300 eleitores questionados em 40 municípios 55,85% responderam que Flávio será Governador e apenas 16,54% disseram que seria Luís Fernando.

Na corrida para o Senado Roberto Rocha seria eleito com 42,23% enquanto Roseana perderia a eleição com 38,23%.

Como se pode constatar o recurso do ataque constante utilizado pela oligarquia e sua mídia amilhada que atua como espécie de aríete (batendo sem parar) nao dá resultado algum a não ser para quer alguns faturem ainda mais.

Flávio Dino e Robherto Rocha correm à frente mas não devem baixar a guarda jamais.

Os ataques continuarão mas a sociedade já decidiu que o espectro da mudança ronda o Maranhão.

Como na eleição para prefeito em São Luís deve-se unir nesse momento racionalidade e perspicácia política para continuar e vencer a eleição em Outubro próximo descortinando um novo momento para o estado.


Plano Nacional de Educação pode ser votado no próximo dia 11

Depois de aprovado na última quarta-feira (27/11) na Comissão de Educação do Senado, em uma votação simbólica, sem a presença de parlamentares da base de apoio do governo, o PNE foi encaminhado com pedido de urgência e será votado no plenário no dia 11/12.

Se passar, o relatório do senador Álvaro Dias sobre o Plano Nacional de Educação para o período de 10 anos, volta para a Câmara. De acordo com o senador, 92 emendas foram apresentadas, sendo 44 delas aceitas total ou parcialmente, sem mudanças significativas. O projeto, que está em tramitação há 3 anos, tem 14 artigos e 20 metas. Na semana passada, a votação, que já estava marcada, foi adiada por um pedido de vista coletivo.

Para os representantes da CNTE, que acompanharam a aprovação, houve resgate de várias questões importantes, mas também recuo.

O coordenador nacional do Departamento de Funcionários da Educação (DEFE), Edmílson Lamparina, criticou a mudança feita no texto original da meta 15, sobre a formação dos funcionários da educação, que havia sido aprovado pelos deputados. Agora apenas os professores terão a formação garantida.

Segundo a secretária geral da CNTE, Marta Vanelli, a decisão dos senadores é um grave retrocesso também no que se refere à meta 20: “Apesar de garantir os 10% do PIB para a educação pública, o senador abriu nas exceções o financiamento para todas as instituições privadas. É uma contradição e nós vamos lutar na Câmara para reverter estes 2 pontos. É preciso garantir a formação dos funcionários das escolas e que o dinheiro público vá somente a educação pública”.

Fonte: CNTE

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Sindicato dos Trabalhadores em Hotéis do Estado do Maranhão, Sindehotéis-MA, comemora 75 anos de existência

O Sindicato dos Trabalhadores em Hotéis do Estado do Maranhão, Sindehotéis-MA, completou 75 anos de existência no último dia 22 de Setembro de 2013, mesma data em que fora fundado em 1938.

Mesa de abertura do Ato que marcou os 75 anos do SINDEHOTEIS
Pra comemorar a data a diretoria do SINDEHOTEIS, sob a Gestão “Unidos e Fortalecidos”, que tem à frente a Presidente do Sindicato Ana Mendonça, a Aninha, reuniu associados e dirigentes sindicais do Brasil e do Maranhão no dia 22 de novembro, em evento realizado no Ícaros recepções.

Durante o evento foi feito Ato político com a presença de convidados especiais.

Diretores cantam parabens para a entidade
A mesa foi composta por Ana Mendonça Silva, presidente do Sindehotéis Maranhão, Dr. Almicar Rocha, Juiz do Trabalho, atualmente aposentado, Moacir Roberto Tesch Auresvald, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Turismo e Hospitalidade, Sérgio Gutenberg de Oliveira, presidente do Sindicato dos Agentes Comunitário de São Luis.

Prestigiaram e comporam a mesa também o Presidente da Nova Central Sindical de Trabalhadores do Estado do Maranhão, Luiz Henrique Pereira da Silva, o Presidente da Federação Interestadual dos Empregados em Turismo e Hospitalidade dos Estados do Maranhão e Piauí, José Maria Araújo, Presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Luis-MA, Lusivaldo Sá Soares, presidente do Sintrasseio de São Luis, Edivaldo França Martins, Presidente do Sintrahtur/Barreirinhas e Cleber Reis, representando o Sindicato dos Químicos de São Luís.

Na abertura do evento foi exibido um vídeo com a retrospectiva da entidade e algumas ações da gestão “UNIDOS E FORTALECIDOS”.

Dr. Luís Henrique
Ali os convidados tiveram a oportunidade de conhecer um pouco da trajetória trilhada pelas administrações anteriores e também pela gestão atual.

Houve momentos de homenagem, e de reconhecimento.

Luiz Henrique Falcão Teixeira, “ex- assessor jurídico do Sindehotéis – MA” recebeu uma placa de homenagem pela contribuição nos 12 anos na administração da diretoria “Unidos e Fortalecidos”.

Prof.ª Cláudia Chagas, diretora da Escola Comunitária Estrela da Manhã de Timom/MA, também foi homenageada pela grande parceira e contribuição prestadas ao Sindehotéis.
José Maria Araújo, Presidente do SINDMETAL, é homenageado 

O Sindicato dos Metalúrgicos, grande parceiro do Sindehotéis, também homenageado, foi representado por seu presidente, José Maria Araújo.

A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Turismo e Hospitalidade – Contratuh, foi homenageada pelos relevantes serviços prestados em defesa dos trabalhadores do grupo de Turismo e Hospitalidade do Brasil.

A trabalhadora Marizete Correa Marinho, recebeu homenagem em nome das trabalhadoras e o senhor Elemildo Lopes Cruz, em nome dos trabalhadores hoteleiros, e do grupo de turismo e hospitalidade.

Aninha
O Sindehotéis/MA, também foi homenageando pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Turismo e Hospitalidade e pela Federação Interestadual dos Empregados em Turismo e Hospitalidade dos Estados do Maranhão e Piauí, pelos serviços prestados a categoria Hoteleira do Maranhão.

A Presidente do Sindehotéis, Aninha, agradeceu em nome da diretoria “Unidos e Fortalecidos”, a presença de todos que prestigiaram o momento histórico dos 75 anos de existência do Sindehotéis-MA.

Contribuição Sindical: Ministro prorroga Instrução Normativa

O ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, publicou no Diário Oficial da União a Instrução Normativa - IN 04/2013, que acata pedido de bancada de trabalhadores e prorroga por um ano a normativa 03/2013, que prevê o encaminhamento do projeto do sistema de financiamento da organização sindical dos trabalhadores.

O recolhimento do imposto sindical continua valendo até que seja apresentado projeto ao Congresso Nacional. A solicitação de se prorrogar o efeito da IN 03/2013, pelo prazo de um ano foi feita pela bancada dos trabalhadores do setor público da Câmara Bipartite do Setor Público, composta pelos integrantes do Conselho Nacional de Relações de Trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego: João Paulo Ribeiro (CTB), João Domingos Gomes dos Santos (NCST), Aldo Liberato (UGT), Ubiraci Dantas (CGTB), Pedro Armengol (CUT), Rubens Romão (FS) e Lineu Mazano (UGT).

O texto da instrução normativa 04 prorroga os efeitos da IN 03, que dispõe que neste prazo seja encaminhada a minuta de projeto do sistema de financiamento da organização sindical dos servidores públicos para o Congresso Nacional. Sendo assim, o recolhimento da contribuição sindical de todos os servidores e empregados públicos, pelos órgãos da administração pública federal, estadual e municipal, direta e indireta, da contribuição sindical prevista no artigo 578, da CLT, continuará valendo até que seja enviado o projeto do novo financiamento (o prazo para apresentação é contado a partir da publicação do Diário Oficial desta instrução).

Entenda

A solicitação foi feita levando-se em consideração que no dia 15 de maio deste ano foi encaminhado documento desta bancada solicitando prorrogação da normativa 02/13 (que suspendia a instrução 01 que acabava com o recolhimento do imposto sindical) e propõe a proposta de elaboração de minuta de projeto do sistema de financiamento da organização sindical dos servidores públicos. E assim, o ministro do Trabalho publicou a IN 03/13, prorrogando os efeitos da IN 02/13.

Foi quando a partir daí o grupo de trabalho constituído para elaborar a proposta, fez então, a minuta de projeto e apresentou à Câmara Bipartite, e assim foi acatada e hoje encontra-se na Secretaria de Relações de Trabalho-SRT.

Fonte: CSPB

CTB e Barão de Itararé promovem Oficina de Ativismo Digital em São Paulo

A Secretaria de Comunicação da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) está promovendo nesta semana, em parceria com o Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, uma Oficina de Ativismo Digital, com o propósito de instrumentalizar o movimento sindical classista a utilizar as mídias sociais e operar como maior dinamismo frente aos desafios da imprensa alternativa.


A atividade ocorrerá em São Paulo, entre os dias 28 e 29 de novembro, para um público de 30 pessoas. A exigência para participar é fazer parte da equipe de comunicação de alguma entidade de base filiada à CTB, além de dispor de laptops e celulares com capacidade para gravar vídeos.

Para a secretária de Imprensa e Comunicação da CTB, Raimunda Gomes, é preciso dotar os profissionais da comunicação de instrumentos para que os movimentos sociais em geral se contraponham à mídia hegemônica. “Temos que ter a perspectiva de superar os desafios da disputa ideológica com a mídia tradicional monopolizada pelos interesses capitalistas, em especial os setores que atacam sorrateiramente e criminalizam os movimentos sociais, principalmente o movimento sindical”, afirma a dirigente.

Confira abaixo a programação:

28 de novembro - das 9 às 17 horas:
- A força das redes sociais - Conceição Oliveira (Blog Maria Frô)

Fazendo política nas mídias sociais

Objetivo: A partir do debate e da apresentação de dados e de casos de sucesso na rede discutir formas de ser e estar nas redes sociais digitais. Exercitar a partir da criação de uma campanha, medir sua eficiência de mobilização.

Metodologia:

Manhã: Aula dialogada sobre a comunicação em rede. Discutiremos como a comunicação digital na rede mudou drasticamente o fazer jornalístico nos moldes do broadcasting, assim como o modo de fazer política num país de mídia extremamente concentrada.
Os oficineiros também entram em contato com vários dados sobre a internet e o público a ela conectado.

Tarde: Oficina prática em torno de um mote de campanha de interesse do grupo, experimentando alguns procedimentos no face e twitter (criação de um meme e ou evento e sua divulgação e monitorando o alcance da campanha.

29 de novembro - das 9 às 17 horas:
- A sedução da TV Web - Luiz Carlos Azenha (Blog Viomundo e TV Record).

Local do curso:
Auditório do Centro de Estudos Barão de Itararé – Rua Rego Freitas, 454, República, São Paulo, SP

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Doutor em Educação e Sociologia, o professor Robson Santos fala sobre o Sindicalismo Docente no Maranhão

Ouça direto da 'Rádio Web Plataforma Sindical' entrevista concedida pelo Professor Dr Robson Santos cujo tema é 'O Sindicalismo docente na educação básica no Maranhão: da Associação ao Sindicato'.

O tema compôe o Trabalho defendido pelo professor em sua Tese de Dotorado pela Universidade de Brasília em 2013 e sem duvida trata-se de valiosa contribuição para a história da gênese do movimento sindical docente no estado do Maranhão.

Robson é maranhense, formado pela Universidade Federal do Maranhão, Com Mestrado em Educação e Doutorado em Sociologia.

Para acompanhar a entrevista é só clicar no link abaixo:

Professor Dr Robson Santos
http://soundcloud.com/plataformasindical/professor-dr-robson-santos

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Júlio Pinheiro participa de Festa do Educador no Núcleo de São João dos Patos

Júlio e professoras de São João dos Patos
E as homenagens aos trabalhadores e trabalhadoras em educação continuam.

O núcleo municipal do SINPROESEMMA em São João dos Patos e SINPROED (Sindicato dos Profissionais em Educação de São João dos Patos – municipal) promoveram uma belíssima festa para os Educadores no dia 23 de novembro.

Houve sorteio de brindes e música ao vivo com Cleiton Maranhão e a dupla Frank & Eduardo.

Representando a diretoria executiva do SINPROESEMMA, esteve presente o professor Júlio Pinheiro, presidente da entidade.

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Para lutar contra os juros altos, centrais tomarão as ruas de Brasília amanhã (26)

A CTB e as demais centrais sindicais tomarão as ruas de Brasília no próximo dia 26 de novembro. Na pauta, a luta contra os juros altos e a política macroeconômica do governo federal.

Centrais querem novo projeto nacional de desenvolvimento com valorização do trabalho
“Menos juros, mais desenvolvimento”. Com essas palavras de ordem, a expectativa das centrais sindicais é reunir ao menos dez mil pessoas na capital federal. A data escolhida coincide com a última reunião realizada neste ano pelo Comitê de Política Econômica (Copom) do Banco Central. Nas últimas cinco reuniões, o BC aumentou de forma consecutiva a taxa Selic, hoje em 9,5% ao ano. Analistas do mercado financeiro apostam em um novo aumento na reunião de 26 e 27 de novembro.

“Durante o ato cobraremos a mudança da política macroeconômica praticada pelo governo federal. Temos que lutar pelo fim do superávit primário, pela redução dos juros, pelo controle do câmbio e do fluxo de capitais, bem como a taxação das remessas de lucros e dividendos”, defende o presidente da CTB, Adilson Araújo. “A vida é uma prova de que a unidade na ação potencializa a força das centrais e do movimento sindical brasileiro. A agenda da classe trabalhadora por um novo projeto nacional de desenvolvimento com valorização do trabalho é a nossa bússola. Vamos à luta!”, complementa.

Fim de ano de lutas

A CTB enviará milhares de militantes, vindos de todo o Brasil, para participar do ato em Brasília, que se soma à mobilização realizada no dia 12 de novembro em todo o país, quando as centrais sindicais foram às ruas lutar pelo fim do fator previdenciário.

“A resposta do movimento sindical é a mobilização e deve ser demonstrada nas ruas como ocorreu nesta terça, 12. A política econômica é uma pedra no caminho das demandas do nosso povo. Vamos continuar pressionando por mudanças”, afirma Araújo.

Portal CTB

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Direito de greve: relator recebe proposta das centrais sindicais

Centrais reunidas com Romero Jucá, relator
Conforme combinado em reunião anterior com as centrais sindicais, o senador Romero Jucá (PMDB/RR), recebeu dos representantes das entidades, na última terça-feira (19), proposta de novo texto sobre a regulamentação do direito de greve no serviço público. O parlamentar é relator do projeto que trata do tema na Comissão de Consolidação da Legislação Federal e Regulamentação de Dispositivos da Constituição Federal, destinada a analisar a matéria.

Participaram da reunião, além do secretário de Serviço Público e dos Trabalhadores Públicos da CTB, João Paulo Ribeiro, dirigentes da CGTB, CUT, Nova Central, CSP-Conlutas, e UGT.

Na última semana, durante o encontro com os dirigentes, o senador se comprometeu a retirar a proposta da pauta de votação, que estava agendada para esta quarta-feira (20), e negociar a partir do texto apresentado pelas centrais sindicais.

Um novo encontro já foi marcado para a próxima terça-feira (26), às 15h, a fim de dar início às negociações e discutir o documento apresentado pelos representantes dos trabalhadores.

Reunião preparatória

Os representantes das centrais sindicais também se reuniram na segunda-feira (18), em Brasília, com o objetivo de traçar estratégias em defesa do efetivo direito de greve dos servidores públicos e formular o documento apresentado para o relator da proposta.

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Além disso, foi aprovada uma proposta de calendário de reuniões a ser apresentada ao senador Romero Jucá. As entidades ainda vão propor, no próximo encontro, que a construção do documento final da regulamentação do direito de greve seja de forma coletiva tripartite - legislativo, executivo e centrais sindicais.

Fonte: Portal CTB

Sindicato dos Trabalhadores Vigilantes do Maranhão denunciam caos no setor de vigilância com empresas ligadas à SEDUC/MA

Benedito Raposo, Presidente do SINDVIGMA
O Presidente eleito do Sindicato dos Vigilantes protocolou denúncia contra as empresas de segurança privada 'Colt Brasil' e 'MAFRA', do mesmo ramo de segurança, no Ministério Público do Trabalho.

De acordo com a Denúncia protocolada no MP sob o registro Nº 001514 PRT 16 os trabalhadores "estão com quatro meses de salários atrasados e tickets alimentação, sendo que a empresa não demonstra tal interesse em quitar os débitos, um total descaso por parte dessa empresa."

A Nota assinada pelo Presidente do Sindicato cobra duramente da SEDUC o desligamwento das empresas da lista de prestadoras de serviço do governo do estyado: "(a empresa) não cumpre com a obrigação principal do contrato empregatício, mesmo assim o secretário de educação mantém ela no contrato.".
Sindicato dos Vigilantes: combate às situações irregulares nas empresas

MAFRA

Sob o Protocolo Nº 001514 PRT 16, o sindicato denunciou também a Empresa MAFRA SEGURANÇA PRIVADA LTDA.

De acordo com Bendito Raposo também em Nota publiocada nas redes sociais 101 trabalhadores que atuam na regional de Zé Doca, também "estão com quatro meses de salários atrasados além dos Tíckets alimentação.

Greve também na CEFOR

Semana passada cerca de 300 trabalhdores iniciaram greve na empresa CEFOR, em São Luís, cujas reclamações são semelhantes às feitas contra a empresa Colt Brasil e MAFRA.

Todas são prestadoras de serviço da SEDUC Maranhão.

Fonte: Redação do Blog com informações do Sindvig-MA

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Servidores da Secretaria Estadual de Saúde voltam a fazer protesto contra Ricardo Murad pela retirada da gratificação do SUS

Eles reclamam que o benefício não está sendo pago dentro de critérios legais e cobram da Secretaria Estadual de Saúde a criação de uma comissão para tratar deste assunto
Uma semana depois dos policiais militares realizarem um protesto pedindo mais verbas para a área da segurança, o centro de São Luís voltou a ser palco de manifestações na manhã de hoje. Desta vez os servidores da área da Saúde, voltaram a Praça Deodoro para fazer nova protesto pelo pagamento da gratificação SUS

No mês passado eles já haviam realizado esse protesto, que inclusive foi divulgado pelo siteMaranhão da Gente. Na ocasião, a Secretaria Estadual de Saúde divulgou nota à imprensa afirmando que “não existe uma gratificação SUS compulsória para servidores da Saúde, sejam eles estaduais ou municipais” A nota afirmou ainda : “ O que existe é uma política de gratificações reguladas pelo gestor, financiada pelos recursos que compõem o orçamento total da Secretaria de Estado de Saúde”

Na manifestação de ontem, os servidores voltaram a cobrar o pagamento da gratificação SUS sem a definição de critérios legais, pelo fato de nunca ter sido criada a Comissão de Elaboração de Planos de Cargos e Salários específico dos servidores o que definiria a política de remuneração deste tipo de gratificação e reclamaram ainda que o Secretario de Saúde Ricardo Murad já teria estourado o orçamento da pasta para o ano de 2013,, além de cobrarem mais transparência do Secretario Estado de Saúde na gestão dos recursos dos SUS.

Fonte: Maranhão da Gente

sábado, 16 de novembro de 2013

CEFOR não paga, não fala nada e vigilantes continuam de braços cruzados

Vigilantes permanecem em greve na Capital
Permanecem em greve cerca de 300 trabalhadores vigilantes da empresa de segurança CEFOR em São Luís.

Eles cruzaram os braços e entraram em greve há dois dias por atrasos no pagamento dos salários dos profissionais.

Durante a semana os trabalhadores e seu sindicato realizaram atividades em frente à empresa no São Francisco.

O presidente do SINDIVIGMA, Benedito Raposo denuncia abusos da empresa contra os trabalhadores e desmascara a empresa mostrando extratos bancários vazios.

Benedito Raposo enfatiza que os trabalhadores permanecerão em greve até que seus salários sejam devidamente pagos. “Segunda feira (18) faremos uma Assembleia para avaliar a greve e tomar outras decisões. É um direito nosso e não vamos abrir mão disso.”, disse o Sindicalista.

Contag se prepara para comemorar 50 anos de lutas

Defesa permanente dos interesses dos trabalhadores e trabalhadoras rurais
A Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), maior entidade sindical do campo, completará 50 anos de fundação em 22 de dezembro desse ano. A celebração por essa data, no entanto, ocorrerá no próximo dia 21 de novembro, na sede da entidade, em Brasília. O ato reunirá a atual diretoria, ex-dirigentes, diretores das Federações filiadas, ministros, parceiros, estudiosos sobre a temática rural e demais convidados. O presidente da CTB, Adilson Araújo, já confirmou sua presença.

Segundo os organizadores da cerimônia, na parte da manhã haverá uma roda de conversa, momento de resgate da memória desse cinquentenário. Foram convidados os ex-presidentes e dirigentes da entidade, lideranças rurais, historiadores e outros. Já a partir das 16 horas ocorrerá o ato político e comemoração dos 50 anos. A previsão é reunir cerca de 300 pessoas. O evento será transmitido ao vivo na página da Contag na internet (www.contag.org.br).

Sobre a Contag

A Confederação iniciou sua atuação no momento em que se discutiam as reformas de base, inclusive a reforma agrária. Em 1964, o presidente João Goulart foi deposto com o apoio dos latifundiários. O regime militar, implantado no país, reprimiu todos os movimentos populares, inclusive suas lideranças e políticos comprometidos com as reformas de base. A Contag sofreu intervenção e o primeiro presidente da entidade, Lyndolpho Silva, foi preso e exilado. Outras lideranças e dirigentes sindicais foram torturados, exilados e assassinados.

A Contag integrou, junto a outros movimentos sociais, a vanguarda na luta contra a ditadura militar e pela redemocratização do Brasil, reivindicando uma ampla e irrestrita anistia política, eleições diretas e a convocação da Assembleia Nacional Constituinte. Durante a Constituinte, a entidade participou ativamente das discussões que envolviam os interesses da população do campo, alcançando significativas conquistas, como a inclusão dos rurais no Regime Geral da Previdência Social e a extensão dos direitos trabalhistas aos assalariados(as) rurais.

Internamente, a Contag concentrou esforços em ampliar a participação de todos os segmentos da categoria, assegurando a integração das mulheres, dos jovens e das pessoas da terceira idade em suas mobilizações e instâncias deliberativas.
Esses 50 anos foram marcados pelas constantes mobilizações em defesa dos interesses dos trabalhadores e trabalhadoras rurais, entre as quais podem ser destacadas o Grito da Terra Brasil, a Marcha das Margaridas, o Festival da Juventude e a Mobilização dos Assalariados(as) Rurais, que continuam conquistando melhorias para toda a população do campo.

A Contag é referência no país na luta pela construção de uma sociedade mais justa, democrática e igualitária, e na defesa permanente dos interesses dos trabalhadores e trabalhadoras rurais.

SERVIÇO:

- Celebração dos 50 anos da CONTAG

- 21 de novembro de 2013

- Local: SMPW (Park Way) quadra 1, conjunto 2, lote 2, Núcleo Bandeirante, Brasília.

- Manhã: Roda de Conversa

- Tarde: a partir das 16 horas, ato político e comemoração.

Com informações da Contag

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Educadores lançam campanha dia 19 contra cortes no orçamento em defesa da educação

Trabalhadores em educação contra os cortes na educação
O Blog recebeu release do SINPROESEMMA convidando para no próximo dia 19 de novembro, às 09:00, em frente ao Palácio La Roque, no Calhau, em São Luís, cobrir o lançamento da campanha “Mais investimento, Mais educação.”.

A ideia principal é fazer a denúncia pública e ao Ministério Público contra os recentes cortes propostos para o setor educacional do estado na LOA para 2014 que, somados, podem chegar a mais de 30 milhões de reais.

Júlio Pinheiro quer mais investimentos e mais educação
De acordo com Júlio Pinheiro, Presidente do SINPROESEMMA, o sindicato e os trabalhadores e trabalhadoras não aceitam a retirada dos recursos feita pelo governo e ressalta que “o desejo da categoria está em sintonia com a sociedade que é garantir a ampliação de recursos e não o contrário como quer o governo Roseana.”.

“O dinheiro é para pagar progressões, fazer concurso público, convocar professores excedentes pagamento de gratificações aos funcionários de educação, combate ao analfabetismo, transporte escolar nas áreas rurais e melhoria das escolas.”, cobram os educadores.

Raimundo Oliveira "cortes prejudicam a sociedade"
O Professor Raimundo Oliveira, destaca que “O governo do Estado retirou 96% dos recursos destinados à erradicação do analfabetismo e reduziu em quase 60% do investimento em transporte escolar das áreas rurais, mas ampliou em quase meio bilhão de reais o orçamento para a Secretaria do candidato ao governo do grupo político que está à frente do governo hoje.”.

Dickson "reestruturar é preciso"
Williandickson Garcia, de Viana, é professor de História, e lembra que “com os cortes o governo demonstra que não quer uma educação de qualidade, mas sim deixar o Maranhão no atraso social, amargando a realidade de ter as piores escolas públicas e as últimas cidades em IDH do Brasil.”.

“Educadores, alunos, pais, mães, trabalhadores e trabalhadoras estão convocados para no dia 19 sairmos às ruas em protesto contra os abusos e tirar a educação pública do atraso, devolvendo a alegria e a autoestima aos maranhenses que defendem e querem mais educação e mais investimentos.”., concluiu Júlio Pinheiro.


terça-feira, 12 de novembro de 2013

Com 04 meses de salários atrasados vigilantes de escolas da CEFOR anunciam greve em São Luís

Sede do Sindicatos dos Vigilantes no Centro de São Luís
O Sindicato dos trabalhadores Vigilantes do Estado do Maranhão comunicou à Secretaria de Estado da Educação a deflagração de Greve Geral por tempo indeterminado nas escolas que tem contrato com a Empresa de Segurança CEFOR.

De acordo com informações de Benedito Raposo, da Direção do Sindicato, a greve tem início nessa quarta-feira (13), a partir das 07:00 e deve atingir todos os postos atendidos pela CEFOR na cidade de Capital do Estado.

Os trabalhadores reclamam de salários atrasados que já chega a 04 meses.

A reclamação dos trabalhadores tem como base o fato da empresa não pagar os trabalhadores com o dinheiro recebido pela própria SEDUC/MA.

Os vigilantes é que fazem a segurança nas escolas da Capital. Sem eles as unidades de ensino ficam entregues a ladrões e depredadores de todo tipo.

A empresa CEFOR ainda não se pronunciou até o momento.

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Comunicação Sindical em debate hoje e amanhã no Veleiros Hotel, em São Luís

O SINPROESEMMA e a CTB discutem hoje (8) e amanhã (9) no Hotel Veleiros, agora com educadores, jornalistas, radialistas e blogueiros a Comunicação Sindical.

A mesa de abertura é composta pelo Diretor de Comunicação do SINPROESEMMA, Júlio Guterres, a Diretora de Comunicação da CTB nacional, Raimunda ‘Doquinha’ e pelo Presidente do SINPROESEMMA, Júlio Pinheiro.

Doquinha, da CTB, ministra agora a palestra “O papel da comunicação na luta de classes”.
Em seguida está previsto a palestra com o Professor Dr. Francisco Gonçalves com o tema “A batalha pela democratização dos meios de comunicação”.

Na parte da tarde acontece a palestra com “Os impactos das inovações tecnológicas e das redes sociais na comunicação sindical, popular e democrática.”.

O encontro transcorre durante todo o dia de hoje e continua pelo sábado.

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Posse da nova diretoria do Sindicato dos Vigilantes do Maranhão é dia 19 de novembro

Nova Diretoria eleita do SINDVIG/MA
A Nova Direção do Sindicato dos Trabalhadores Vigilantes de São Luís, SINDVIG-MA, toma posse no dia 19 de Novembro.

A solenidade está prevista para acontecer na Sede Social da Entidade e todos os trabalhadores e familiares estão convidados a compartilharem de mais esse momento de vitória da classe.

O Presidente do Sindicato, Benedito Raposo, tem dito que a nova direção tem a missão de continuar firme na defesa dos interesses dos trabalhadores e sempre de maneira organizada, combativa, presente e com transparência.

A nova diretoria foi eleita em Outubro conduzindo Benedito Raposo à Presidência do Sindicato pelos próximos 04 anos.

O Brasil contra o Fator Previdenciário: trabalhadores vão às ruas no dia 12 de novembro

Reunião com as principais Centrais Sindicais do Brasil
Com o tema “O Brasil Contra o Fator!”, as centrais sindicais realizarão uma grande manifestação conjunta, no dia 12 de novembro, pela retomada das negociações acerca do fator previdenciário.

Reunidos na sede da CTB, os representantes das centrais definiram a realização de uma caminhada, em São Paulo, com concentração na Praça da Sé, a partir das 10h, que seguirá rumo ao prédio da Superintendência Regional do INSS, localizado no viaduto Santa Ifigênia.

Também está programada uma Coletiva de Imprensa, no dia 07 de novembro, para esclarecer para a mídia e a população os prejuízos que a medida impõe à sociedade e, principalmente, à classe trabalhadora.

Além da caminhada em São Paulo, as centrais orientam às estaduais e sindicatos, a promoverem protestos e paralisações nas principais capitais brasileiras para cobrar do governo um posicionamento e a apresentação de uma proposta ao fator previdenciário.

“É fundamental a participação das centrais estaduais e todas as categorias nessa mobilização para pressionarmos o governo a reabrir as negociações sobre o fator previdenciário, uma medida que prejudica sobremaneira os trabalhadores e as trabalhadoras que ajudaram a construir esse país”, destacou o secretário-geral da CTB, Wagner Gomes.

O prazo estabelecido pelo ministro da Secretaria-Geral da Presidência da Republica, Gilberto Carvalho, para concluir as discussões sobre o assunto com os representantes das centrais sindicais se encerrou na semana passada, sem avanços.

O último encontro entre as partes, que também teve a participação dos ministros do Trabalho, Manoel Dias, e da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho, ocorreu em 21 de agosto, quando foi definido o prazo de 60 dias para concluir os debates sobre o assunto.

Herança do governo de Fernando Henrique Cardoso (FHC), o fator previdenciário reduz o valor do benefício de quem se aposenta por tempo de contribuição antes de atingir 65 anos, no caso dos homens, e 60 anos, no caso das mulheres.

Todos em Brasília no dia 26

O calendário de atividades das centrais inclui também uma grande manifestação na mesma data da reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom), dia 26 de novembro, em Brasília, em defesa da agenda da classe trabalhadora, aprovada em julho de 2010 na 2ª Conclat.

Os trabalhadores devem reunir 10 mil em Brasília para impedir a aprovação de projetos de lei em tramitação no Congresso Nacional, que representam um retrocesso para a classe trabalhadora, como o PL 4.330, do deputado Sandro Mabel (PMDB-GO), sobre terceirização.

Fim do fator previdenciário, reajuste para as aposentadorias; valorização do trabalho com igualdade e inclusão social, redução da jornada sem redução dos salários; combate à terceirização; regras de correção do FGTS, convenção 151 OIT; correção da tabela do imposto de renda; PEC trabalho escravo; reforma agrária; regulamentação emprego domésticas; simples trabalhista; suspensão do contrato de trabalho (PLS 62/2013) + (PL5019/2009); desoneração da folha de pagamento, contra privatização do pré-sal estão entre as reivindicações;.

As centrais também devem encaminhar uma Carta ao Congresso Nacional com o posicionamento unitário contrário a tais medidas em tramitação.

Fonte: Portal CTB

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Após educação, Centrais querem agora 10% do PIB para ações e serviços de saúde no Brasil

As Centrais Sindicais abaixo assinadas, reunidas em 29 de outubro, em São Paulo, decidiram conclamar o conjunto das Forças Políticas que compõem o Congresso Nacional a apreciar em regime de urgência o Projeto de Lei de Iniciativa Popular PLP 321/2013, que exige a aplicação de 10% das receitas correntes brutas da União em ações e serviços públicos de saúde, um dos importantes pontos de pauta da Agenda da Classe Trabalhadora.

Campanha Nacional em Defesa do SUS Público de Qualidade e para Todos
As Centrais Sindicais também manifestam o seu apoio à "Campanha Nacional em Defesa do SUS Público de Qualidade e para Todos", campanha que será lançada nesta quarta-feira, 30 de outubro, em um ato em Brasília.

A aprovação do Projeto de Lei de Iniciativa Popular PLP 321/2013 implicará em um adicional de R$ 46 bilhões para o setor já em 2014. Em cinco anos, a proposta popular prevê um acréscimo de R$ 257,1 bilhões na saúde pública. Representantes de diversas entidades do setor cobram urgência na aprovação do projeto.

Neste ano, quando os brasileiros comemoram os 25 anos do Sistema Único de Saúde (SUS), diversos protestos ecoaram pelo país em defesa de pautas estruturais como transporte coletivo, educação e saúde. A chamada Jornada de Junho vem mobilizando ainda mais a pauta do trabalhador. Em atos unificados, ocorridos nos dia 11 de julho e 30 de agosto, as Centrais Sindicais reafirmaram suas bandeiras de luta, como a saúde pública.

A lista com as assinaturas foi entregue pelo Movimento Saúde + 10 à Câmara dos Deputados, em agosto, e agora está em tramitação na Casa. Todas as Centrais Sindicais apoiam a iniciativa que conta com apoio maciço da população brasileira.

São Paulo, 29 de outubro de 2013.

CGTB - Central Geral dos Trabalhadores do Brasil

CTB – Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil

CUT – Central Única dos Trabalhadores

Força Sindical

NCST – Nova Central Sindical de Trabalhadores

UGT - União Geral dos Trabalhadores

Fonte: CTB

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Metalúrgicos do mundo inteiro lançam, após Congresso da UIS Metal, “Carta do Rio de Janeiro” - Por um novo modelo sindical



A “Carta do Rio de Janeiro”, documento político do 2º Congresso da UISMetal, analisou a conjuntura geopolítica e como a classe trabalhadora pode avançar na luta por melhorias, se posicionando com veemência contra a criminalização sindical e defende a necessidade de fortalecer o sindicalismo classista.

No total, 35 organizações sindicais enviaram representantes ao Rio de Janeiro, com delegados e delegadas vindos de 23 países da América Latina, da Europa, da África e da Ásia.

Confira abaixo a íntegra do documento:

CARTA DO RIO DE JANEIRO
Declaração Oficial do 2º Congresso da União Internacional dos
Sindicatos de Metalurgia e Mineração – UIS Metal Mineração

Os delegados e delegadas de 35 organizações sindicais, vindos de 23 países da América Latina, da África, da Ásia e da Europa reunidos na cidade do Rio de Janeiro, Brasil, entre os dias 23 e 25 de outubro de 2013, reafirmamos a necessidade de reforçar o compromisso da UIS Metal e Mineração em defesa dos direitos da classe trabalhadora de todo o mundo, bem como a luta contra o neoliberalismo, o capitalismo e a exploração do ser humano pelo ser humano.

Este Congresso foi realizado em um momento de grande relevância para a história da humanidade, por conta da profunda crise na qual o capitalismo se encontra. Diante do cenário sociopolítico descrito pelos delegados e delegadas que vieram ao Rio de Janeiro, entendemos que é papel do sindicalismo classista reafirmar: somente por meio do socialismo será possível superar a atual crise.

Torna-se claro que é impossível reformar o capitalismo. O caráter global da crise coloca em evidência as debilidades dum sistema falido, incapaz de combater a desigualdades que afetam bilhões de pessoas em todo o mundo. Entendemos que a busca por uma nova sociedade exige a participação intensa dos povos, a partir do internacionalismo, da luta pela democracia, pela paz e, fundamentalmente, por meio da unidade de ação da classe trabalhadora. Se a crise atinge de forma diferenciada às nações, cabe ao sindicalismo classista unir os esforços para formar um contraponto aos interesses do capital e da ideologia neoliberal.
Para tanto, não podemos ignorar a nova ordem geopolítica mundial.

Precisamos ter a compreensão de que os países periféricos, antes alijados do dinamismo econômico e produtivo, hoje se apresentam como atores fundamentais para direcionar os rumos do planeta. É simbólica a escolha da cidade do Rio de Janeiro como sede para este Congresso, já que o Brasil – ao lado de países em desenvolvimento como a Rússia, a China, a Índia e a África do Sul – passou a desempenhar, nos últimos anos, um novo papel no xadrez geopolítico mundial, com a formação do BRICS, com seus esforços pela integração latino-americana e sua aposta em uma política Sul-Sul.

Torna-se cada vez mais evidente que devemos combater o modelo de crescimento econômico imposto pelo capitalismo, que de modo destrutivo atende apenas às necessidades de uma parcela ínfima da população. Diante da atual crise, o imperialismo reage com ainda mais violência e terrorismo global, no sentido de impedir a ascensão de outros atores e garantir a manutenção de seus privilégios históricos. Sem essa compreensão mais ampla, o movimento sindical classista não poderá desempenhar plenamente suas aspirações – e tampouco realizar a disputa de ideias necessária para transformar a sociedade.

Contra a criminalização sindical

A luta sindical classista deve ser marcada pelo internacionalismo. Nesse sentido, não podemos aceitar, em hipótese alguma, a criminalização do movimento sindical vista em inúmeros países. O silêncio, diante dessa situação, é inadmissível. Não devemos ter medo de enfrentar o sistema capitalista, apesar de todo seu poderio.

A repressão violenta que temos assistido em diversas nações, como na Colômbia, na Guatemala, no Estado espanhol, no Peru, no México e no Paraguai, é uma resposta à luta classista desenvolvida por companheiros sindicalistas pelo mundo afora. Temos a obrigação de denunciar qualquer violência e exigir dos governos a punição de todos aqueles que tentem impedir a ação sindical.

É preciso termos consciência de que, em tempos de crise, o capitalismo faz uso de todas as suas armas para reprimir aqueles que se posicionam em contrariedade a esse sistema. O sindicalismo classista e combativo sempre será visto como um inimigo a ser combatido, a qualquer custo. Não podemos recuar e tampouco fraquejar. Nossa tarefa é nos fortalecer cada vez mais para fazer esse enfrentamento.

O papel dos trabalhadores da metalurgia e da mineração

Não admitimos que a classe trabalhadora pague pela crise. Nossa categoria tem sido atingida diretamente pela política conservadora imposta por organismos internacionais como o Banco Mundial e o Banco Central Europeu, entre outros. Muitos de nós vimos companheiros e companheiras perderem seus empregos nos setores de metal e mineração, especialmente no continente europeu e na América do Norte.

Essas demissões vieram como consequência de políticas impostas por multinacionais sem qualquer compromisso junto à classe trabalhadora. Terceirizações e todo tipo de precarização do trabalho tornaram-se práticas corriqueiras em nosso ramo de atuação, a despeito dos lucros abissais alcançadas por essas empresas. Aqueles que mantiveram seus empregos viram seus salários se desvalorizarem, ao mesmo tempo em que se encontraram desamparados por um tipo de sindicalismo colaborativo, incapaz de lutar pelos direitos dos explorados.

Enquanto trabalhadores da metalurgia e da mineração, temos que somar esforços e nos posicionar ao lado de outras categorias, no intuito de combater a ideologia imposta pelo capitalismo e impedir que qualquer tipo de direito seja retirado da classe trabalhadora.

Existem medidas urgentes que precisam ser defendidas pelo sindicalismo internacional classista. Ao destacar os seguintes direitos como fundamentais, nos somamos aos esforços da FSM na luta pelos pontos abaixo listados:

- Educação, habitação, alimentação, água e remédios para todos;
- Leis mais duras para impedir as demissões coletivas;
- O fim da privatização de serviços públicos e de interesse geral; bem como a defensa do setor público industrial, devido a seu caráter estratégico.
- Fim da subcontratação, da terceirização e de qualquer política de precarização do trabalho;
- Jornada de trabalho de 35 horas semanais, sem redução de salários;
- Respeito à saúde laboral.

Por um novo modelo sindical

Diante deste cenário, não podemos permitir que a classe trabalhadora pague a conta da crise causada pelo capitalismo e pelo sistema financeiro internacional. Consideramos que é preciso revisar a luta sindical em todo o mundo, em especial o modelo que não questiona as raízes desta crise, limitando-se a apenas tentar reformá-lo.

Rejeitamos o chamado “diálogo social” proposto pelas entidades ligadas à Confederação Sindical Internacional (CSI). O que ocorre neste momento na Europa é a prova inconteste do fracasso deste modelo de sindicalismo, atrelado à ideologia imperialista e descomprometido às históricas lutas da classe trabalhadora mundial.

A UIS Metal e Mineração (UIS MM) vê no modelo classista, colocado em prática pela Federação Sindical Mundial (FSM), o caminho correto para que a crise seja enfrentada ao lado dos demais movimentos sociais, a partir de uma ideologia bem definida, sem compromisso com qualquer tipo de “diálogo social”, que lute pela igualdade entre homens e mulheres e que tenha plena independência em relação a governos, instituições privadas e organismos financeiros.

Também queremos fortalecer a luta sindical nas ruas e centros de trabalho. Por esta razão, achamos muito importante que os sindicatos do metal e mineração manifestarmos, entre outras datas, no dia 3 do Outubro, Dia Internacional da Ação, que se comemora anualmente.

Para tanto, precisamos nos estruturar e tornar nossas ações mais eficientes, pois sabemos que em todos os continentes existem sindicatos e organizações de trabalhadores que compartilham desse mesmo ponto de vista. Precisamos dialogar com os companheiros e companheiras de todo o mundo, no sentido de construirmos uma grande aliança classista, que seja capaz de enfrentar a ideologia neoliberal e pavimentar os caminhos necessários para alcançarmos um novo patamar de sociedade, rumo ao socialismo.

Vamos à luta!

Rio de Janeiro, 25 de Outubro de 2013.

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Radialista é assassinado barbaramente

O radialista Gilvan Pires, foi encontrado morto envolvido hoje pela manhã na Cidade de Cajapió, próximo à praia de Itapeua.

Gilvan atuava na cidade de São Vicente Ferrer, distante 280 Km da Capital, São Luís, na Baixada Ocidental Maranhense.

Marcas de bala e faca levariam à polícia a ideia das armas utilizadas para cometer o crime.

De acordo com informações obtidas pelo Blog, Gilvan Pires apresentava o Programa "Quem sabe sábado”, na Rádio Planície FM, aos Sábados.

Muito conhecido na cidade e na região, o acontecimento teria levado comoção à pacata cidade.

A Polícia Militar confirma que ainda não há pistas sobre o autor ou autores do crime bárbaro.

A cidade prepara-se nesse instante para velar o corpo do radialista.

Amanhã (30), SINPROESEMMA faz Ato de Repúdio contra cortes no orçamento da educação para 2014


sábado, 26 de outubro de 2013

Júlio Pinheiro, do SINPROESEMMA, convoca Ato de Repúdio contra Governo do estado pelos cortes na pasta da educação na LOA 2014

Júlio Pinheiro: 'Não podemos aceitar os cortes que o governo está propondo."
O Presidente do SINPROESEMMA ficou indignado com os cortes feitos pelo Governo do Estado na Lei Orçamentária para 2014.

Sobretudo aqueles que retiram pelo menos R$23.376.818 milhões de reais da educação além de outros R$7.150.000,00 para a Erradicação do Analfabetismo e ainda 800.000 reais do Combate ao Analfabetismo Absoluto.

Júlio Pinheiro destaca ainda o corte em áreas nevrálgicas para o estado melhorar indicadores sociais desastrosos como Segurança Pública, que perdeu quase 200 milhões de reais, o Desenvolvimento e a Agricultura Familiar que perdeu outros quase 10 milhões e ainda a pasta de Ciência e Tecnologia, que perdeu outro R$ 600.000.

Agora, o problema maior é que na pasta de Infraestrutura, que tem o candidato a governador do Grupo Sarney, Luís Fernando, que recebeu acréscimos de aproximados meio bilhão de reais. Verdadeiro absurdo.

Em função dos cortes, Júlio Pinheiro dá a resposta convocando a sociedade e os trabalhadores em educação para Ato de Repúdio em frente à Assembleia Legislativa do Maranhão para o próximo dia 30 de Outubro a partir das 09:00h.

De acordo com Pinheiro o Repúdio é "Pra dizer NÃO a esse golpe do governo contra a Educação Pública e pedir o apoio dos deputados estaduais.".

Leia abaixo a íntegra da Nota emitida pelo SINPROESEMMA, sindicato que reúne os trabalhadores e trabalhadoras em educação básica pública do estado do Maranhão.

Abaixo a íntegra da Nota do SINPROESEMMA:

NOTA DE REPÚDIO

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Maranhão – SINPROESEMMA
vem a público repudiar a iniciativa do governo do Estado do Maranhão, que reduziu,
drasticamente, a meta de investimentos com a Educação Pública, de acordo com a mensagem
da Lei Orçamentária, para o ano de 2014, enviada para votação, à Assembleia Legislativa do Estado.

A previsão orçamentária para a Educação baixou de R$ 1.616.429,005 (2013) para R$
1.593.052.187 (2014), um corte de mais de R$ 23 milhões, o que representa grande ameaça no cumprimento dos compromissos do governo, assumidos com o setor.

Enquanto o Brasil luta por mais investimentos em Educação, mais comprometimento dos
governos estaduais e municipais, o governo do Maranhão, que deveria ampliar o volume de
recursos para a área, faz cortes significativos, comprometendo o desenvolvimento social do estado e contrariando o discurso de crescimento, alardeado em suas campanhas publicitárias.

O SINPROESEMMA considera os cortes nos recursos uma medida danosa à Educação
Pública, que, com o descaso e a falta de investimentos, se destaca sempre com os piores
índices, nas avaliações nacionais.

Enquanto setores como o Planejamento e a Infraestrutura tiveram crescimento
significativo no Orçamento, a Educação, Saúde, Segurança Pública e o fornecimento de água, que são vitais para a população do Maranhão, foram duramente atacados com cortes nefastos em seus orçamentos.

Em Infraestrutura houve acréscimo de mais de R$ 430 milhões e no Planejamento quase
R$ 720 milhões, enquanto na educação, que deveria ter crescimento no orçamento, recebeu um corte violento, coincidentemente, no ano em que o governo deve honrar compromissos com os educadores, pagar a recomposição salarial e começar a quitar a maior dívida que tem para com os professores, que são as progressões funcionais, pagamentos previstos para janeiro de 2014, conforme o acordo firmado com o SINPROESEMMA e homologado na Justiça, depois de uma longa greve e luta nas ruas.

Nas metas para a educação, o governo não incluiu nenhuma escola de tempo integral
para tirar jovens das situações de risco social, principalmente, neste momento, quando cresce a violência no estado, principalmente em decorrência das drogas, vitimando jovens que poderiam ter um futuro melhor.

Nas metas, há sim, a manutenção dos índices de analfabetismo, quando, de forma cruel, o
investimento em acesso à educação, recebe um corte fatal, caindo de R$ 7,4 milhões para a bagatela de R$ 250 mil. O combate ao analfabetismo absoluto cai de R$ 900 mil para apenas R$100 mil, um corte de R$ 800 mil. Esse é o governo que diz fazer revolução na educação.

Nas metas, o governo não prevê investimento em recursos humanos na área educacional,
que precisa, urgentemente, de Concurso Público, para valorizar o trabalho e promover melhor ensino público na rede.

Diante disso, reafirmamos que, nós, os trabalhadores em educação, que conhecemos
bem a realidade educacional do Maranhão, lutaremos contra os atos autoritários que mantêm a educação pública do nosso estado no atraso. Iremos para as ruas, novamente, se for necessário, para denunciar golpes contra a educação, e exigir que o governo respeite a população desse estado, que padece diante da falta de uma gestão sensível e democrática.


A Direção do SINPROESEMMA

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Artigo de Cláudio Bezerra, do SINTEMA e CTB: 'A importância da Convenção 151 da OIT para os Servidores Públicos'

Claudio Bezerra
Ao longo da sua luta os trabalhadores do setor público reivindicam além de melhores condições de trabalho configuradas no ambiente de trabalho salubre, equipamentos e materiais de trabalho suficientes para atender às demandas do público atendido, horário de trabalho compatível, oportunidade de aperfeiçoamento e capacitação, e relações democráticas de trabalho. Essas são algumas das condições historicamente buscadas, além de outras que fazem com que o exercício da função pública seja mais valorizada e que se ressignifique a cada dia incorporando outros elementos que contribuam com o desenvolvimento do país.

Após longas e históricas batalhas contra uma relação unilateral, na qual o executivo exercia sem qualquer regramento o poder coercitivo de não atendimento das reivindicações dos trabalhadores do setor públicos, finalmente chega-se ao ápice com essa categoria, com a promulgação da Convenção 151 da OIT, pela Presidenta Dilma Rousselff; depois de um longo inverno passado no Congresso Nacional, embora tenha sido aprovada através do Dec. Legislativo 206 de 07.04.2010, sendo ratificada em 15.06.2010, somente a pressão dos trabalhadores culminada com a caminhada das Centrais no dia 06.03.2013, foi capaz de sensibilizar a Presidenta, que atendeu nossa reivindicação através do Decreto 7.944 de 06 de março de 2013.

A promulgação da Convenção 151 e da Recomendação 159 da OIT, sobre as Relações de Trabalho na Administração Pública, normas internacionais, incorporando-as ao sistema jurídico-trabalhista brasileiro é uma importante vitória da classe trabalhadora e, vem consolidar os preceitos já constantes na Constituição de 1988; sanando uma lacuna deixada pelo legislativo brasileiro,que ao determinar a instituição do Regime Jurídico Único do Servidores Públicos, o direito de sindicalização e o exercício do direito de greve, negou-lhe o direito à negociação coletiva.

Ao ratificar essa norma o Estado brasileiro está assegurando a liberdade e proteção ao direito de sindicalização, expressão, o direito de representar e ser representado, assim como facilidades para que os representantes das organizações sindicais do setor público exerçam suas atividades, sem as ameaças constantes vindas por parte dos gestores; contra todo ato de discriminação sindical em relação com seu emprego, inclusive questionamento pelo poder judiciário quanto á legalidade e legitimidade para representação coletiva, fato já sofrido por nossas entidades nas suas várias esferas do poder público e nos diversos níveis de representação (sindicato, federação, confederação e central).

O artigo 9º da Convenção assegura ainda, os direitos civis e políticos essenciais para o exercício normal da liberdade sindical, com reserva apenas das obrigações que derivem de sua condição e da natureza de suas funções.

Essa é o mais importante ato para democratização das relações de trabalho e solução de conflitos no serviço público, entretanto a regulamentação da negociação coletiva será a etapa mais difícil para sua efetivação nas três esferas: federal, estadual e municipal, para construção um sistema nacional de negociação coletiva, pois exigirá dos dirigentes sindicais, dos trabalhadores em geral uma vigilância diuturna e muita pressão no sentido de uma negociação equilibrada no parlamento, para que de fato seja construído um modelo avançado de legislação que corresponda às expectativas de ambas as partes modernizando as relações de trabalho no setor público.

Como consequência da promulgação, haverá já um primeiro ato, que é a realização de uma audiência pública, no dia 09 de abril, às 9 horas, no Senado Federal, para iniciar o debate das regras e determinações derivadas da convenção a serem implementadas, no prazo de doze meses a partir da data da sua ratificação.

Cabe, portanto, aos dirigentes sindicais, aos trabalhadores em geral não arrefecerem da luta, buscando sempre o aprimoramento das relações de trabalho, construindo de fato uma nação democrática.

Por Cláudio Bezerra, Administrador, ex-presidente do SINTEMA, Ex-diretor da FASUBRA, Membro da direção Nacional e Estadual da CTB.